Saúde no Mural
Coordenador da Vigilância Epidemiológica de Oeiras esclarece população sobre o uso do carro 'Fumacê'
Coordenador da Vigilância Epidemiologia diz que o uso do carro Fumacê segue norma técnica do Ministério da Saúde.
Por: Da Redação em 02/03/2022 - 18:27
 O coordenador Vigilância Epidemiologia da Secretaria de Saúde de Oeiras, enfermeiro Miguel Angelo Ribeiro de Sousa, em entrevista ao Mural da Vila sobre o aumento de pessoas com sintomas de dengue, zica e chicungunha, esclarece à população sobre a utilização do chamado Ultra Baixo Volume veicular, popularmente conhecido como "carro fumacê" na cidade.Â
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O "fumacê" é uma das estratégias usadas no combate ao vetor transmissor das arboviroses, o mosquito Aedes Aegypti em sua forma adulta. A população tem sentido a ausência desse veÃculo na cidade no combate ao Aedes Aegypti, ocorrência comum nesta época do ano.
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Diante este questionamento, o coordenador da Vigilância Epidemiologia de Oeiras esclarece: "Algumas pessoas tem nos indagado no dia a dia a respeito da possibilidade da atuação do carro fumacê. Em conversa com a secretária de saúde, Dra. Auridene, ela tem se mostrado muito preocupada com essa questão. Nós estamos ouvindo os técnicos responsáveis, porque nós não podemos pegar este carro fumacê e colocar nas ruas sem que a gente tenha parâmetros técnicos cientÃficos que nos assegurem resultados positivos. Existe uma norma técnica do Ministério da Saúde que nos orienta que isso deve acontecer de acordo com Ãndice de infestação do mosquito em um determinado local, em um determinado bairro, em um determinado municÃpio. Portanto, nós estamos aguardando o parecer desses profissionais pra que a secretária possa tomar uma atitude no sentido de solicitar ou não a vinda do carro fumacê para aplicação desse veneno, borrifar esse veneno nas casas. Nós precisamos ser cautelosos com relação a borrifação desse veneno, porque muitas vezes nessa borrifação imaginando que a gente está eliminando o mosquito a gente está oferecendo uma resistência a ele. E aà a dificuldade de eliminá-lo aumenta. nós estamos ouvindo atentamente os profissionais que estão ligados a área, para que possamos tomar essa conduta o mais rápido possÃvel", disse Miguel Angelo, acrescentando que é preciso redobrar o cuidado quando se trata da possibilidade de naquelas ruas em que forem borrifado o veneno haver pessoas que são alérgicas ao mesmo, pessoas que têm problemas respiratórios. "Então precisa-se de um planejamento prévio junto à equipe que vai atuar e também junto à população que precisa estar ciente do dia e horário em que a equipe fazendo essa borrifação", conclui.
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A utilização do "fumacê" segue critérios rigorosos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e tem como principal objetivo bloquear a taxa de transmissão viral das doença transmitidas pelo Aedes Aegypti em casos de surtos e epidemias. Além disso, pela legislação, a competência na aquisição do insumo para o combate do vetor é do Ministério da Saúde, cabendo aos Estados o gerenciamento dos estoques e distribuição aos municÃpios, responsáveis pela execução da atividade.
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