Esporte
Em Santos, Palmeiras busca a quarta vitória consecutiva
Por: em 02/10/2010 - 11:36
Poucos times conseguiram fazer o Santos sofrer nesta temporada. Assim como poucas vezes o Palmeiras conseguiu se impor sobre um rival de mesmo nÃvel ou até superior. Pois para o time da Baixada Santista, o Palmeiras é o seu grande carrasco em 2010. E para o clube alviverde, o clássico deste sábado, à s 16 horas, na Vila Belmiro, é a chance de fechar o ano como o único dos paulistas a não conhecer derrota contra a equipe que foi a sensação de janeiro a agosto.
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Os santistas derrotaram uma vez o Corinthians (fase de classificação do Campeonato Paulista) e quatro o São Paulo (três no Estadual e uma no primeiro turno do Brasileiro). Contra os palmeirenses, só derrotas: 4 a 3 na Vila, pelo Paulistão (o célebre jogo da comemoração de gols dançando o Armeiration); depois, no Brasileirão, 2 a 1 no Pacaembu, com Felipão assistindo das tribunas antes de assumir.
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Mas desde que as duas equipes se enfrentaram pela última vez, algumas coisas mudaram. No Santos, para pior. No Palmeiras, para melhor. Depois de um longo perÃodo de irregularidade, chega ao clássico mais confiante, após conseguir pela primeira vez no Brasileirão uma sequência de três vitórias.
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Para Luiz Felipe Scolari, o momento do Palmeiras é de afirmação, embora não tenha grandes pretensões de disputar o tÃtulo ou mesmo brigar por vaga na Copa Libertadores da América no Brasileirão. "Antes a gente ganhava um jogo na quarta, perdia no domingo. Eram três dias de folga, depois três de questionamento. Nunca respirava um domingo de tranquilidade. Agora podemos respirar alguma coisa. Temos três vitórias, uma posição boa e um time em melhores condições", disse Felipão.
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Se no Santos a esperança é na habilidade de Neymar, no Palmeiras as esperanças estão nas cobranças de faltas de Marcos Assunção. "Nos escanteios ainda precisa melhorar, mas ele bate faltas melhor que o (lateral-direito paraguaio) Arce", disse Felipão, lembrando de seu ex-jogador no Grêmio e no próprio Palmeiras na década de 90.
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Outro destaque palmeirenses para o clássico é o atacante Kléber, numa fase mais tranquila, que lhe rendeu a braçadeira de capitão. Alvo de crÃticas pelo excesso de expulsões no Cruzeiro e no próprio Palmeiras, durante a sua primeira passagem pelo clube, o jogador ganhou a confiança de Felipão.