
Oeiras: Grupo Sama, exportador de mel orgânico perde venda de 585 toneladas após tarifaço de Trump contra o Brasil
13/07/2025 - 13:24Empresa de Oeiras teve 585 toneladas canceladas após anúncio de taxação
No ano passado foram re-gistrados quase oito mil acidentes de trânsito no Piauí, sendo que a maioria das vítimas foi de jovens de 18 a 29 anos. A imprudência, aliada à inexperiência e ao consumo excessivo de álcool, quando não causa a morte deixa traumas quase irreversíveis entre os que se envolvem nos acidentes. E esses traumas também geram uma série de gastos ao sistema de saúde, dinheiro es-se que poderia ser revertido em outros tipos de investimentos. Por conta da gravidade desses acidentes, Teresina já possui uma das maiores incidências de traumatismo craniano do mundo.
"As fraturas são as mais variadas possíveis e geralmente estão associadas a outras lesões. O paciente acidentado requer um tempo longo de internação, que pode se estender por até três meses, dependendo da gravidade da lesão. Mesmo depois disso, ele passa um tempo para consolidar as fraturas e se reabilitar. Esse tempo que ele passa longe das suas atividades habituais causa, inclusive, problemas psicológicos", diz o médico ortopedista Osvaldo Mendes, que é chefe da Clínica Ortopédica do Hospital Getúlio Vargas.
Ele destaca que só nessa especialidade são realizadas cerca de 200 cirurgias todos os meses, sendo que 70% são pacientes vítimas de acidentes de trânsito. No Hospital de Urgências de Teresina - HUT os pacientes acidentados também são maioria. Só no primeiro semestre desse ano, dos 7.238 atendimentos realizados no HUT, 1.078 foram de carro e 892 foram atropelamentos.
Osvaldo Mendes diz que a Sociedade Brasileira de Trau-matologia orienta os condutores, por exemplo, em relação aos limites de velocidade e ao uso do cinto de segurança no banco de trás dos carros. "Uma pesquisa mostra que só 11% usam o cinto de segurança no banco de trás e, por conta disso, crianças e jovens são as maiores vítimas dos acidentes. Com o cinto, esses passageiros estariam 15 vezes mais protegidos. Mesmo que seja só uma volta no quarteirão, tem que usar o cinto", destacou.
Dados nacionais apontam ainda que o país gasta cerca de R$ 22 bilhões com os acidentados. Por cada paciente que chega a morrer os gastos superam os R$ 200 mil. O médico faz um alerta e chama a atenção dos gestores públicos para a gravidade do problema. "A população está sendo dizimada pelos acidentes e é preciso fazer algo, pois já é problema de saúde pública", diz. Para a redução dos acidentes de motos, o ortopedista sugere que sejam criados corredores exclusivos para esse tipo de transporte.