
Falece em Oeiras, Maria de Souza Feitosa aos 83 anos
01/05/2025 - 07:33Matriarca da família Feitosa enfrentava uma doença pulmonar e deixou filhos, netos e bisnetos
O Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDSE), novo indicador elaborado e divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que São Paulo é o mais avançado do Brasil, com índice 99.1, seguido pelo Distrito Federal (98.9) e Rio de Janeiro (98.6). Já Piauí, apresenta o pior desenvolvimento do País (11.4). Na análise da evolução ocorrida de 2001 a 2007, Tocantins foi o que apresentou o maior crescimento (94.40). Bahia teve a 2ª melhor performance nesse período (89.33). O Maranhão obteve o 3º maior crescimento (81.33), apesar de ser o segundo Estado brasileiro mais subdesenvolvido (15.8).
De acordo com o estudo da FGV, o desenvolvimento integral de um Estado só acontece quando existe também a melhoria de fatores de qualidade de vida como educação, saúde e segurança. Segundo o estudo, houve avanços na Paraíba, mas eles ainda são tímidos. O Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDSE) foi construído a partir de 36 variáveis sociais e econômicas. O indicador mediu fatores como saneamento básico, qualidade da moradia, educação, segurança pública, renda, emprego, desigualdade e pobreza.
Raio-x sócio- econômico
O IDSE tem o objetivo de suprir a necessidade por indicadores específicos sobre a realidade do País e contribuir para a formulação de políticas públicas mais eficientes. Os Estados com menores resultados são Piauí (11,4), Maranhão (15,8), Alagoas (21,5), Ceará (31,6), Tocantins (34,2), Acre (35,7), Bahia (36,8), Paraíba (37), Pará (37,8) e Pernambuco (38,7).
O coordenador do estudo, Fernando Blumenschein, Ph.D. e mestre em Economia Monetária, Desenvolvimento Econômico e Finanças pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, destacou que Pernambuco, Paraíba, Bahia, Tocantins e Ceará deixaram o grupo de baixíssimo desenvolvimento, avaliação inferior a 25 em uma trajetória mais ou menos paralela. Alagoas, Maranhão e Piauí registraram uma considerável melhora, mas permaneceram no patamar de IDSE baixíssimo. “Por outro lado, Pará e Acre chegaram a ficar próximos do grupo de desenvolvimento mediano por um breve período, mas foram fortemente afetados pela estagnação econômica de 2003”, diz. Para Blumenschein, o novo indicador deverá permitir ter um abrangente e eficiente raio-x da realidade socioeconômica brasileira.
Portal O Dia