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O grupo PBC - Projeto Bar Cultural, lançou no último sábado na cidade de Picos, o seu primeiro longa metragem da cidade de Picos. O filme com direção do oeirense Flávio Guedes, tem uma hora e vinte minutos e conta a história de Nossa Senhora dos Remédios, padroeira picoense.
A sessãop especial de lançamento contou com a participação da sociedade picoense e de artistas de Oeiras, simões e outras cidades, que foram prestigiar o trabalho do grupo.
Durante a apresentação do filme e do seu elenco, o cerimonial, prestou uma homenagem à atriz oeirense Rita de Cássia, morta na semana passada, como um minuto de silêncio.
Durante toda a noite, os idealizadores do projeto, Flávio Guedes, Jesualdo Alves, Sávuo Barão e Vilebaldo Rocha, mostraram a sua emoção com o trabalho realizado.
Em seu discurso, o diretor Flávio Guedes disse: “Não temos em nossas mãos uma obra holliwodiana, visto que nossos recursos financeiros e tecnológicos não nos permitiam isso, mas temos conosco um filme acalentado, cuidado, moldado à nossa cara: com simplicidade mas forte, com humildade mas audacioso, com poucos recursos mas repleto de amor e vontade de desbravar um pouco da nossa história e assim também fazer história ao mostrar na telona o nosso rosto, as nossas raízes e nossa identidade”.
Senhora dos Remédios enfrentou o preconceito ao mostrar a história contada por negros; com um elenco de desbravadores, sonhadores como eles mesmo se definem, mas que fizeram o melhor que podiam, dentro de suas limitações, tanto financeira como de conhecimento ou tecnológico. Mas ai está: nossa cultura e nossa história têm um bom trabalho em mãos.
Flávio Guedes, diretor do longa deixou ainda o seu recado aos que querem fazer cultura: “sejam ousados, tenham coragem, por mais que você faça e algumas pessoas critiquem não desistam, pois só o fazer vale muito a pena”. Depois de estréia e pré-estreia, o filme está sendo disponibilizado em DVD e os interessados podem encontrá-lo nas bancas de revista da cidade, também com Vilebaldo Rocha, Sávio Barão ou Jesualdo Alves.
O momento agora, segundo Sávio Barão “é mostrar o que fizemos, ver onde falhamos e continuar fazendo história, fazendo cultura, pois já não se pode mais esperar”.