Flamengo enfrenta o Palmeiras para ficar com Ronaldinho Gaúcho

O Flamengo tem acertado com três empresas que pagarão parte do salário que Ronaldinho Gaúcho receberá caso seja contratado pelo clube: a montadora Volkswagen, a CCR, empresa que detém a concessão de diversas estradas paulistas, e uma subsidiária da Petrobrás utilizariam a imagem do jogador em comerciais como contrapartida pelo investimento. O jogador teria vencimento mensal entre R$ 1 milhão e R$ 1,2 milhão, com o clube arcando por sua conta aproximadamente R$ 400 mil.

Assis, irmão e procurador do jogador, participou das negociações, que dependem apenas da decisão do Milan em rescindir o contrato do atleta, vigente até julho de 2011, ou emprestá-lo. O curioso de toda a história relatada acima é que quem iniciou essa negociação, em moldes exatamente iguais, foi a diretoria de marketing do Palmeiras.

Um emissário palmeirense até conversou diretamente sobre o assunto com Silvio Berlusconi, premiê italiano e presidente do Milan, quando ele esteve no Brasil há algumas semanas. Todo o acordo do clube paulista foi por água abaixo com a entrada do Flamengo na negociação.

Assis e Ronaldinho conversaram com a presidente flamenguista Patrícia Amorim, que revelou a vontade de contratar o atleta. Assis contou que estava conversando com o Palmeiras e detalhou como o acordo estava sendo costurado. Amorim perguntou se não poderiam transferir o plano para o Flamengo. Gaúcho se animou, porque prefere morar no Rio de Janeiro, onde já passa férias.

Segundo apurou o iG, Assis jogou aberto com o Palmeiras: avisou que o Flamengo tinha feito uma proposta e que as empresas seriam consultadas sobre bancar o salário dele no outro time. A diretoria palmeirense considera que os cariocas atravessaram, mas não tem o que fazer. As três empresas avisaram que querem ter Ronaldinho como garoto-propaganda, independentemente do clube onde ele jogará.