
Canoísta piauiense conquista a prata nos Jogos Pan-Americanos Júnior
25/08/2025 - 09:51Maria Cunha iniciou sua trajetória na escola de canoagem Iporanga, em José de Freitas (PI), onde treina no Açude do Bezerro.
Pouco tempo atrás seria inviável pensar que estrelas da grandeza de Ronaldo, Robinho, Adriano e Fred poderiam atuar novamente no futebol brasileiro. Isso não só se tornou possível como outros galácticos também estão cotados para voltarem ao país. As bolas da vez são Ronaldinho Gaúcho, o próprio Adriano e até Luis Fabiano, que pegam carona no bom momento da economia tupiniquim.
Na visão dos especialistas, o futebol reflete o crescimento econômico do país. Os clubes se organizaram e se fortaleceram com o aumento do dinheiro em circulação e de fontes de renda que se tornaram ainda mais lucrativas como bilheterias e direitos de transmissão. Mais que isso, viraram principal alvo de patrocinadores e investidores que viram o potencial do esporte como produto.
Diretor de um dos principais grupos de investimentos do país, o Sonda, Thiago Ferro considera o repatriamento uma consequência deste cenário. “Entendo que faz parte do processo de crescimento do país e enriquecimento dos clubes. Hoje eles (clubes) têm condições de manter um nível que não tinham cinco ou seis anos trás. Se organizaram melhor e vários setores cresceram, principalmente bilheteria e a TV. As empresas estão dispostas a investir e todos os jogadores chegam atrelados a um contrato de publicidade grande”, disse.
De fato, o marketing tem um papel fundamental. São os patrocinadores e investidores os principais responsáveis por desembolsar as cifras que os altos craques exigem para atuarem nos palcos brasileiros. A prova é que todos os jogadores de primeiro escalão que voltaram ao país desde 2008 tiveram salários bancados com a ajuda de grandes empresas.
Uma das primeiras estrelas a ser repatriada foi Fred, do Fluminense. Seu salário inicial de cerca de 100 mil euros (na época cerca de R$ 352 mil) foi praticamente todo custeado pela seguradora de saúde Unimed, patrocinadora master do clube atual campeão brasileiro. O retorno de Adriano ao Flamengo em 2009 também chama a atenção. A fornecedora de material esportivo Olympikus pagou mais de 50% dos salários que giravam em torno de R$ 450 mil.
No Estado de São Paulo não foi diferente. Robinho voltou ao Santos neste ano para ser campeão Paulista e da Copa do Brasil graças a um pool de patrocinadores que bancou o seu salário. Ronaldo vai além. Além de receber um alto salário do Corinthians, detém 80% do valor referente aos patrocínios na manga da camisa e nos calções do uniforme do clube.
É também nesses moldes que os clubes sonham com a volta de Luís Fabiano, Adriano e Ronaldinho Gaúcho. Enquanto o atleta do Sevilla é cogitado no Internacional e no Corinthians, o Imperador estava na mira de Corinthians, Palmeiras e Flamengo. Em entrevista coletiva na quarta-feira, o atacante disse que vai permanecer na Roma, mas que sua prioridade é voltar para o time carioca quando seu contrato terminar.
Já o jogador do Milan é a ‘menina dos olhos’ deste fim de temporada. É cobiçado por Atlético-MG, Palmeiras, Grêmio, que buscam investidores para custear sua vinda, e Flamengo, que confia na Traffic para pagar 75% do salário.
O diretor de futebol do rubro-negro Luiz Augusto Veloso vê as parcerias como uma prova de que o futebol é rentável. “Só investem porque os clubes são os canais de investimento. Isso não é fraqueza, é uma demonstração de que os clubes aprenderam a atrair dinheiro novo através de suas marcas. Virou um bom negócio que permite várias utilizações em termos de marketing”, disse.