
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
As mudanças nas regras eleitorais começam a vigorar, neste ano, na disputa pelas prefeituras e Câmaras Municipais. Em entrevista ao Notícia da Manhã, nesta segunda-feira (14), o procurador Regional do Ministério Público Federal, Israel Gonçalves, ressalta que as mudanças visam, sobretudo, diminuir custos com campanhas eleitorais. No Piauí, em 81% das cidades, o gasto máximo com campanha para vereador é de R$ 10 mil; Enquanto para prefeito, o valor não pode ultrapassar R$ 100 mil.
As principais mudanças estão ligadas as doações e duração de campanhas, campanha antecipada, propaganda no rádio e na TV, cavaletes nas ruas, filiação e convenções partidárias e registro de candidatos.
"Diminuiu-se o prazo e também o quanto esses candidatos vão gastar durante a campanha. Para se ter uma ideia, em boa parte dos municípios do Piauí, cerca de 182, o gasto máximo da candidatura para vereador será de até R$ 10 mil e para prefeito de até R$ 100 mil. Com isso, haverá uma grande economia, com menos dinheiro circulando. A ideia da reforma eleitoral é fazer com que o candidato venda sua ideia e não procure comprar o voto do eleitor", disse o procurador.
Israel Gonçalves ressalta que a reforma eleitoral demandará reeducação por parte dos candidatos- que faziam campanhas com altos valores- como por parte dos eleitores que são peças fundamentais no fator corrupção eleitoral, por meio da chamada venda de votos.
"A lei proíbe tanto quem compra como vende votos. Nestas duas situações, a pena é a mesma: reclusão de uma a quatro anos", reitera.
Nestas eleições, o procurador frisa que estarão na mira do MPF tanto a compra de votos (através da captação ilícita por meio de doações ou promessas, vantagens por meio de dinheiro ou bens materiais), como também a prestação de contas dos candidatos.