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Depois de instalada, no ano de 2014, a Suzano Papel e Celulose deve gerar 3.500 mil empregos diretos e indiretos no Piauí. Já durante a fase de implantação, onde está incluída a construção de uma unidade da empresa no município de Nazária, a previsão é de que 7 mil novos postos de trabalho sejam abertos.
A política da empresa, de acordo com o presidente Antônio Maciel Neto, é priorizar a contração de empresas e trabalhadores oriundos do Estado que abriga a fábrica. Tal fato impõe um desafio ao Piauí: formar e qualificar profissionais em diferentes áreas até o ano de 2014.
Em alguns setores será necessário apenas qualificar a mão-de-obra existente e expandir a quantidade de vagas nas escolas técnicas e de ensino superior. Em outros, há a necessidade de implantação de novos cursos.
“Nós já verificamos que há necessidade de novas cursos. Temos algumas áreas que ainda não são supridas. Eu cito o exemplo da área de Engenharia Florestal, técnicos nessa área florestal, nós temos necessidade ainda de gente especializada na área da própria celulose”, elenca o governador Wellington Dias.
Para atender a essa demanda profissional, o estado prevê a instalação de uma Escola Técnica entre os municípios de Teresina e Nazária, “que vai suprir algumas dessas profissões novas ou necessárias”, explica Dias. Ao Instituto Federal e às Universidades Estadual e Federal caberá a missão de incluir nos seus planos de expansão as áreas de conhecimento “demandadas a partir desse empreendimento da Suzano”, esclarece o governador.
“A vantagem é que nós temos aí pouco mais de quatro anos para trabalhar na formação e qualificação dessa mão-de-obra”, enfatiza Wellington Dias.
Grupos de trabalho
Reunidos nesta quinta-feira (27) no Palácio de Karnak, representantes do governo, da Suzano Papel e Celulose, do Sistema “S” e das universidades e escolas técnicas acertaram a criação de um grupo de trabalho. A função do grupo é criar um plano de ação para acompanhar todas as demandas criadas a partir da instalação da multinacional no Piauí.
O plano deve prever, mês a mês, ano a ano, as atividades em cada área até o ano de 2014, data que a Suzano deve iniciar seus trabalhos em território piauiense.
Quem explica é o governador Wellington Dias: “Quem vai qualificar a mão-de-obra de curto prazo? É o Senai? É o Sebrae? Quais são as áreas? Quem vai qualificar nas áreas técnicas? São as escolas técnicas do Estado? São as escolas técnicas federais? Quais são os empreendimentos que vão surgir para a parceria com a Suzano? As entidades da construção civil, da agricultura, das diferentes áreas como comércio, fornecimento de alimentos terão que ser preparadas. Então o grupo tem como primeira missão fazer essas previsões.”
Investimentos
Incluindo todas as etapas, a instalação de uma unidade da Suzano Papel e Celulose no Piauí demandará R$ 4 bilhões em investimentos. “Estamos falando de uma indústria que gera emprego no campo. Vamos ter um programa de fomento de pequenos produtores, que vão trabalhar com a melhor tecnologia do mundo. Vamos fazer com que eles produzam e tenham 100% de garantia de fornecimento. Estamos falando na criação de 3.500 empregos diretos e mais de 15 mil indiretos quando a fabrica entrar em funcionamento”, garante Antônio Maciel Neto [foto à direita], presidente da Suzano.
Fonte: portalaz