
Mais de 60 mil eleitores do Piauà podem ter tÃtulo cancelado em maio; veja como regularizar
28/04/2025 - 08:43Em todo o paÃs, mais de 5,1 milhão de pessoas ainda precisam regularizar o documento.
*Por João Victor Ribeiro
Inaugurado há um mês, o Mercado Municipal Elizabeth Sá, na cidade de Oeiras tornou-se um novo cartão postal da cidade e dividido opiniões entre os permissionários. O local tem 503 pontos de vendas de diversos setores comerciais, sendo que alguns ainda permanecem fechados.
Após tanto se falar na inauguração, os primeiros problemas já foram diagnosticados por parte dos permissionários. Alguns apontam como maior problema a pouca movimentação no mercado, devido a sua localização.
Grande parte da movimentação da feira de Oeiras era feita por parte dos moradores da Zona Rural, e de cidades vizinhas a Oeiras. Essa movimentação era grande, pois tudo que se tinha a resolver por esses moradores, era feito em volta da feira, localizada no antigo mercado, onde tinham caixas eletrônicos, agências bancárias, casas lotéricas, farmácias e outros órgãos públicos.
De acordo com o relato alguns dos proprietários, a pouca movimentação no mercado se dá também pelo fato dos moradores da Zona Rural encontrarem tudo o que precisam próximo ao antigo mercado, onde fica as paradas de ônibus, vans e carros que os conduzem para seus interiores.
Em conversa com alguns permissionários de setores como açougue, lanchonetes, pontos de vendas de cereais, restaurantes, peixaria, frutas e verduras, e produtos diversos, detectamos, pela maioria dos entrevistados, um certo desânimo na fala: "O local, a estrutura, está linda e bem organizado. Tudo limpo, local arejado, cada um proprietário cuidando de seu ponto, zelando e tudo mais, mas já estamos fechando um mês desde a inauguração e meu apurado foi de apenas R$ 100,00, que apesar da prefeitura ter dado 2 meses de carência, me preocupa bastante pois temos que pagar as despesas e mercadorias", afirmou a senhora Ana, proprietária de um ponto de venda de confecções.
A mudança do mercado de Oeiras acarretou também no desemprego, pois, devido a pouca movimentação, pontos que contavam com 10 funcionários no antigo mercado, hoje estão contando apenas com 03. "O local em si, é muito bonito, espaçoso, o ponto está bem melhor para trabalhar, mas o movimento está pouco visto o que era antes no mercado velho", relatou o feirante, conhecido por “Irmão”, quando perguntado sobre a mudança.
Por outro lado, há aqueles otimistas que acham que o pouco movimento no mercado se dá apenas por uma não adaptação da população oeirense: "Oeiras nunca teve uma benfeitoria como essa. O mercado de Oeiras está muito bem feito, à nível nacional. Porém, a população e os próprios vendedores estão com pensamento negativo, mas acredito que isso é só uma questão de adaptação. Quando a população se adaptar ao mercado, as vendas irão melhorar e a cidade crescerá mais ainda economicamente", afirmou Seu Pacheco, do mercado de carne, demonstrando bastante otimismo.
Após relatar os impasses causadores da pouca movimentação no mercado, os entrevistados expuseram as possíveis soluções para retomar o fluxo de vendas, sendo alguma delas: deslocamento do ponto de parada dos veículos condutores da população rural para as dependências do novo mercado, pois o mesmo tem ampla área capacitada para isso; Introdução de agências bancárias, loteria e até mesmo caixas eletrônicos para suprir a necessidade dos moradores da Zona Rural de terem que ir até o centro da cidade, onde se concentram os bancos e acabarem optando por não voltar ao mercado, levando em conta que grande parte da demanda rural é composta pela terceira idade.
Também foi citado a inutilização da estrutura por completo, pois o mercado é provido de praças e iluminação de qualidade principalmente próximo às lanchonetes, levando seus proprietários a levantarem questionamentos sobre o porquê da não liberação do espaço no período noturno.
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