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17/06/2025 - 11:58Iniciativa leva diagnóstico precoce do autismo e serviços de saúde mental infantil às regiões mais distantes do estado
A vontade de ser mãe e a dificuldade para engravidar não escolhem classe social. Segundo dados publicados na última edição do Jornal Americano de Reprodução Humana, um em cada sete casais apresenta problemas de fertilidade e, em alguns casos, a reprodução assistida figura como tentativa quase exclusiva para realizar o sonho da concepção.
Os altos custos do procedimento – entre R$ 15 mil e R$ 30 mil – dificultam o acesso da maior parte da população. Como consequências diretas, a técnica passou a ser encarada como “elitista” e as clínicas públicas que a oferecem (são apenas quatro em todo o País) reuniram filas de espera de mais de três anos por conta da grande demanda de pacientes.
De cinco anos para cá, calculam os especialistas, a medicina reprodutiva passou a buscar uma maneira de atrair um número maior de clientes e democratizar o acesso à técnica. Entre as estratégias, nasceu a “Mini Fertilização In Vitro (Mini FIV)”, desenvolvida por um médico japonês Osmau Kato, que agora já pode ser encontrada em algumas clínicas particulares brasileiras.