Saúde no Mural
'Janeiro Roxo': Saúde intensifica combate à hansenÃase em Oeiras
A doença afeta primordialmente a pele, mas pode afetar também os olhos, nervos periféricos e, eventualmente, outros órgãos.
Por: Da Redação em 14/01/2019 - 11:38
 A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), por intermédio da coordenação do Núcleo de Apoio ao Diagnóstico e Tratamento das Doenças Endêmicas, está intensificando as ações de conscientização, prevenção e combate à hansenÃase, em Oeiras. Através da campanha conhecida nacionalmente como 'Janeiro Roxo', a Semusa promove atividades em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do municÃpio, com uma proposta educativa, esclarecendo a população da zona rural e urbana sobre os sinais e sintomas da doença, com busca ativa de casos e reavaliação dos casos tratados há mais de 5 anos, em consonância com calendário nacional do Ministério da Saúde.
A enfermeira Jéssica Cavalcante, coordenadora do setor de HansenÃase/Tuberculose da Semusa, explica que a HansenÃase é transmitida por gotÃculas que saem do nariz ou pela saliva. "A doença afeta primordialmente a pele, mas pode afetar também os olhos, nervos periféricos e, eventualmente, outros órgãos. Ao penetrar no organismo, a bactéria inicia uma luta com o sistema imunológico e fica escondida no organismo de dois a sete anos. A hansenÃase pode provocar graves incapacidades fÃsicas de o diagnóstico demorar ou se o tratamento for inadequado", frisa a enfermeira.
"A doença tem cura, porém exige tratamento prolongado para não desencadear problemas ao paciente ou a transmissão da bactéria para indivÃduos de convÃvio próximo. Nos dias de hoje, sabe-se que não há necessidade do isolamento dos indivÃduos, pois o SUS fornece a medicação necessária para recuperação dos portadores da hansenÃase", amplia a coordenadora.
Jéssica Cavalcante ressalta que, reforçado as ações de combate à doença, a Semusa tem conseguido reduzir a ocorrência de casos em Oeiras. Comparando os anos anteriores, em 2018 houve uma queda de casos notificados – 2014 (16 casos); 2015 (15 casos); 2016 (16 casos); 2017 (12 casos) e 2018(10 casos).
"A programação será realizada com o diagnóstico precoce que contribui para efetividade da cura, a qual é a principal forma de prevenir a instalação de incapacidades e deficiências fÃsicas. Entendendo esta importância, o municÃpio desenvolve durante todo o ano ações preventivas, visando assim o bloqueio da transmissão da hansenÃase. Todo mundo tem que ficar atento, uma mancha de pele pode ser hansenÃase, procure uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa, é de grande relevância a identificação precoce", finaliza a coordenadora do setor de HansenÃase/Tuberculose.