Lúcia Vasconcelos: ''O rádio é transformador porque ele penetra mais intimamente nas pessoas''

 Ela foi uma das vozes marcantes do Rádio oeirense, veículo que deixou em 2020. Tudo começou em 1985. "Não era um sonho, mas virou amor a primeira vista, e acho que foi algo recíproco, porque não foi passageiro e meu interesse foi duradouro, revelador e transformador, me encontrei e me senti bem, pois estabelecemos uma relação de amor e respeito com o microfone e o que ele representa enquanto meio de se chegar as mais variadas e distintas realidades".

Lúcia Vasconcelos ao longo de 35 anos, brindou os oeirenses com sua versatilidade apresentando jornais, programas musicais, fez de tudo um pouco. Começou da Rádio Primeira Capital, depois foi Rádio Vale do Canindé e FM Educativa Cristo Rei. "Decidi sair quando não consegui conciliar algumas situações familiares e os posicionamentos que expõe o ser humano de forma cruel, buscando números midiáticos sem preocupação com verdades, mentiras etc. De repente você não é mediador, você é material de divulgação negativa e foi assustador".

Mãe e professora, Lúcia diz que como mãe sempre tenta estar presente, faz o máximo para que entendam dignidade e trabalho como fundamentais.

Paralelo ao magistério, ela comanda uma empresa de cerimonial ao lado da radialista Camila Marques. "Gosto de interagir, criar possibilidades, contar, contagiar, interagir com a emoção que emana ao meu redor. Gosto de colocar em palavras a expressão, o desejo das pessoas quando se pensa em situações especiais ou cotidianas, o cerimonial dá essa possibilidade, ao mesmo tempo que me permite um certo anonimato".

Conheça AQUI um pouco mais de Lúcia Vasconcelos.