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Mesmo com as cons tantes campanhas nacionais contra as armas de fogo, a cada dia aumenta no Piauí o número de pessoas assassinadas com este tipo de arma. No mês de julho, de cada duas pessoas assassinadas no Estado, uma foi por arma de fogo.
Os dados são de uma pesquisa realizada mensalmente pelo Sindicato dos Policiais Civis e Penitenciários do Estado (Sinpoljuspi).
Conforme o levantamento, no mês passado aconteceram 28 homicídios dolosos no Piauí, sendo que a metade deles foi praticado com um revólver, pistola ou espingarda.
Desde quando a entidade começou a fazer o levantamento sobre os homicídios dolosos no Estado, há 15 anos, vem se observando um crescimento acentuado das mortes por armas de fogo anualmente. Mesmo que em um mês ou outro haja uma queda, como aconteceu em julho, no geral ocorre uma supremacia das armas de fogo sobre as armas brancas(facas e facões). No início da pesquisa estes itens estavam sempre empatados, na média geral.
A pesquisa mostra ainda que as mortes por armas de fogo somaram mais do que o dobro das praticadas com arma branca, que é o segundo tipo de arma mais usada nos homicídios no Piauí. Em julho os óbitos provocados por este tipo de instrumentos somaram 22%.
O levantamento do sindicato é feito com base nas informações dos meios de comunicações do Estado, jornais, portais e TVs.
O presidente do Sinpoljuspi, Jacinto Teles, diz que as causas da violência urbana são muito complexas. No entanto, afirma que o Governo deveria investir mais em segurança pública, qualificando mais a polícia e lhe dando melhor estrutura.
Além disso, aconselha que o Governo do Estado a retirar das delegacias de polícias do interior mais de 200 policiais militares que ocupam o cargo ilegalmente, pois são funções de civis. “A PM tem que estar é nas ruas, realizando o policiamento ostensivo”, critica.
Diário do Povo