
Oeiras lança Projeto “Mente em Foco” nesta terça-feira, 15 de julho, no Cine Teatro
14/07/2025 - 14:59A proposta é promover ações educativas, oferecer atendimento especializado e acolher as famílias, ampliando o acesso ao diagnóstico.
A mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas ainda está alta devido à grande circulação do vírus sincicial respiratório (VSR). Este foi um dos principais pontos destacados pelo boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) hoje.
O relatório ressalta que nas últimas oito semanas, a mortalidade por SRAG tem sido semelhante tanto em crianças de zero a dois anos quanto em idosos. No entanto, entre os idosos, as mortes por SRAG relacionadas ao vírus da gripe, à influenza A e à covid-19 se destacam.
Seis estados – Amapá, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Roraima e São Paulo – mostram sinais de aumento no número de casos de SRAG de longo prazo. Por outro lado, já é possível observar uma estabilização ou redução no crescimento dos casos de VSR e influenza A em alguns estados do Centro-Sul.
A análise revela que os casos de vírus influenza, VSR e rinovírus ainda estão elevados na maioria dos estados do Sudeste, como Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. Alguns estados do Norte também têm visto um aumento contínuo nos casos de VSR e rinovírus em crianças pequenas.
De acordo com Tatiana Portella, pesquisadora do InfoGripe, a nível nacional, há indícios de queda na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilidade na tendência de curto prazo (últimas três semanas) nos casos de SRAG. Ela destaca a importância da vacinação contra a covid-19 no país como fator que contribui para essa diminuição.
No que se refere à covid-19, embora tenha se mantido em níveis baixos em termos de circulação, o vírus tem sido a principal causa de internações por SRAG entre os idosos no Amazonas, Ceará e Piauí recentemente. Alguns estados do Norte e Nordeste também têm registrado uma atividade leve da covid-19.