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De acordo com o 33° boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde do Piauí (Sesapi), o estado registrou até o momento 7.110 notificações de casos de dengue em 2023, marcando uma significativa redução de 72,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 31.140 notificações. Apesar dessa redução, o Piauí registra quatro mortes pela doença.
A Sesapi revelou que 152 municípios do estado comunicaram casos de dengue, sendo que 18 deles registraram uma alta incidência da doença e 34 apresentaram uma baixa incidência. Os cinco municípios com o maior número de notificações são: Teresina, com 4.472 casos; Parnaíba, com 772 casos; Luís Correia, com 259 casos; Oeiras, com 89 casos; e Valença do Piauí, com 70 casos.
Em relação ao zika vírus, que também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, foram registradas 23 ocorrências em 2023, representando uma redução de 85,1% nas notificações em comparação a 2022, quando foram registradas 154 notificações. Não houve registro de mortes, mas foram confirmados 19 casos.
Quanto à Febre Chikungunya, o boletim epidemiológico aponta uma queda de 61,2% no número de notificações em 2023, com um total de 4.094 casos notificados, em comparação aos 10.541 casos registrados em 2022. Houve duas mortes pela doença em Teresina, e 3.156 casos foram confirmados.
A pesquisa LIRAa/LIA (Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti) de 2023, realizada no Piauí, mostrou que 171 municípios do estado apresentaram situação satisfatória em relação ao índice de infestação predial para a dengue. No entanto, 38 municípios estão em situação de alerta.
O supervisor de entomologia da Sesapi, Ocimar Alencar, afirmou que medidas estão sendo tomadas para reverter a situação nos municípios em risco e alerta, enfatizando a importância do levantamento para guiar ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e prevenir a proliferação das doenças transmitidas por ele.
Em Oeiras, assim como em outros municípios do Piauí, a conscientização sobre a prevenção e o combate ao mosquito Aedes aegypti se torna ainda mais crucial para a saúde pública e o bem-estar da população.
Com informações da Sesapi