Piauí terá apenas 21 mil casas do programa habitacional de l

Com o programa federal lançado ontem, “Minha
Casa Minha Vida”, há expectativa para construírem 31,8 mil novas residências no Piauí, sendo 21,8 mil do programa, segundo dados nacionais, e outras 10 mil de recursos próprios do Estado. As moradias liberadas pelo programa para o Piauí representam apenas 13% do déficit identificado. A presidente da Emgerpi, Lucile Moura, informou que o Piauí terá mais de 40 mil novas moradias pelo novo programa. O Governo Federal lançou ontem o programa que prevê um milhão de moradias com recursos de R$ 34 bilhões para reduzir o déficit habitacional no país num prazo de dois anos.

O déficit habitacional do Piauí é superior a 158,33 mil residências. Ou seja, 158 mil famílias que não têm casas, moram em casas precárias ou de aluguel. Isso representa cerca de 20% das habitações do estado que tem cerca de 3 milhões de habitantes. Em Teresina o déficit habitacional é de 50 mil moradias. O governo do Piauí está encaminhando o plano habitacional do Estado para o Governo Federal no sentido de alocar recursos para reduzir o déficit no Estado. A previsão é que sejam acrescidas mais 40 mil novas moradias no Piauí. O governador Wellington Dias já havia se comprometido que até o final do seu mandato faria mais 10 mil moradias no Estado, sendo cinco mil no interior. No entanto, nenhum membro do governo soube detalhar qual o valor ou o número de casas que serão construídas no Piauí.

As moradias, do programa federal, serão feitas para as famílias com renda de até 10 salários mínimos. Do total de moradias que serão construídas, 400 mil serão destinadas a famílias com fonte de renda de até três salários mínimos. O governo federal espera, com o pacote, reduzir o déficit habitacional no país em 14%.

A primeira prestação será paga somente na entrega do imóvel, e a prestação deverá comprometer apenas 20% da renda familiar. O pacote também prevê pagamento opcional de entrada pelo mutuário. Para famílias com renda de até 3 mínimos, a prestação, cujo valor mínimo é de R$ 50, pode comprometer apenas 10% da renda. As famílias com renda até 3 salários mínimos terão subsídio integral do seguro de vida. O objetivo da medida é reduzir o valor das prestações.


Diário do Povo