
Casa é arrombada e tem diversos bens levados no bairro Canela, em Oeiras
03/05/2025 - 20:49Criminosos entraram pela janela da cozinha e furtaram eletrônicos, roupas, alimentos e objetos pessoais durante a madrugada
A piauiense Cláudia da Silva Borges, 38 anos, que morreu carbonizada debaixo de um viaduto em Santo André (SP), pediu socorro à famÃlia antes de morrer. A irmã Betânia Silva Borges, 44 anos, revelou por telefone ao Cidadeverde.com que antes dela desaparecer na última sexta feira Cláudia fez um apelo desesperado a mãe.
Telma (nome que chamava a mãe) me ajude que vou morrer. A mãe, segundo Betânia, ficou sem saber o motivo do recado da filha. No domingo passado, ela disse que não iria mais dar trabalho para a famÃlia.
Betânia foi à irmã escolhida para reconhecer o corpo de Cláudia no IML. Foi o dia mais triste da minha vida. A reconheci pela mão. Ela tinha feito a unha na sexta feira e vi a cor do esmalte e nos pés, as duas regiões que não estavam carbonizados. A polÃcia trabalha com hipótese de homicÃdio ou acidente.
Usuária de drogas
Cláudia foi encontrada com o corpo queimado em local conhecido como boca de fumo no viaduto em Santo André. A famÃlia confirmou que ela era usuária de drogas.
Segundo o irmão Antônio Filho, Cláudia morava com ele, a mãe e outra irmã, além de seus quatro filhos (de nove meses, 4, 7 e 15 anos), na Vila PrÃncipe de Galles, próximo ao viaduto que ela foi encontrada morta.
Ele disse que Cláudia era balconista de uma padaria no Centro de Santo André e há algum tempo estaria se envolvendo com drogas. A informação também foi confirmada pelo pai, que disse não saber muito da filha, mas tudo indicava que ela estava com esses desesperos.
Seu Antônio Borges, 70 anos, é aposentado e disse que há muito tempo não tinha noticias dos sete filhos e da ex esposa que foram embora para São Paulo há 20 anos: Minha outra filha Betânia, que de vez em quando me ligava para dizer que estava tudo bem e quando foi domingo ela ligou para falar do acontecido. Estamos muito triste, principalmente da forma como foi. É ridÃculo! Pelo amor de Deus onde está a segurança dessa cidade, desabafou o pai.
O irmão de Cláudia declarou ainda ela tinha saÃdo de casa na sexta e souberam de notÃcias dela já morta, na madrugada de domingo.
cidadeverde.com