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Por falta de UTI em hospital de Oeiras, pacientes esperam até 3 dias no corredor de hospital em THE
Por: Da Redação em 12/01/2014 - 22:22
Pacientes de Oeiras, que são transferidos de Oeiras para Teresina por inspirarem maiores cuidados médicos chegam a ficar até 3 dias no corredor do Hospital de Urgência de Teresina, o HUT.
Esta situação frequente acontece devido ao fato do Hospital Regional Deolindo Couto, em Oeiras, não atender emergências casos de alta complexidade e em especial na área de ortopedia, sobretudo feridos em acidentes. Apenas aos finais de semana é que o hospital dispõe de ortopedistas.
Além da distância percorrida, um paciente que foi transferido recentemente teve que esperar 09 horas por uma vaga, segundo relato do condutor socorrista da ambulância que fez a transferência do paciente. "Não havia maca disponível no hospital, por isso foi necessário esperar uma", comenta a testemunha.
Necessitando de uma cirurgia no braço, o paciente de Oeiras ainda foi encontrado, após 3 dias da entrada, no corredor do HUT, pelo mesmo motorista, que foi levar outro paciente, mostrando a situação delicada na área da Saúde em todo o estado do Piauí.
UTI
No mês de maio de 2013, o secretário de saúde do Piauí, Ernani Maia, afirmou que a UTI do Hospital Deolindo Couto seria inaugurada até o mês de agosto do mesmo ano. O secretário afirmou que a UTI, que já estava concluída e, aguardava apenas o início das obras da central de gases.
Todavia, passado quase um ano dessa previsão, a UTI segue sem funcionar, fazendo com que qualquer situação de média ou alta complexidade o paciente tenha que ser transferido para Teresina.
UPA
Da mesma forma que acontece com a UTI do Hospital Deolindo Couto, a Unidade de Pronto Atendimento – UPA de Oeiras, embora tenha sido concluída as suas obras, segue sem previsão de inauguração.
O principal objetivo da UPA é prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica, e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos, a necessidade ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade.
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A UPA funcionará na Avenida Totonho Freitas, próximo ao hospital Regional, e atenderá a casos de saúde que exijam atenção médica intermediária como problemas de pressão, febre alta, fraturas, cortes e infartos, evitando que estes pacientes sejam sempre encaminhados ao pronto socorro do hospital Regional Deolindo Couto, que além de urgência e emergência locais, atende pacientes vindos das cidades da microrregião de Oeiras.