Campanha solidária busca arrecadar recursos para cirurgia de pastor em Oeiras
09/12/2024 - 10:28A meta da iniciativa é arrecadar R$ 35 mil para custear os procedimentos médicos e o tratamento de saúde.
Nesta quinta-feira, 2 de maio, a coordenação do Procon Oeiras, em parceria com a Vigilância Sanitária e o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), realizou uma operação de fiscalização em açougues e supermercados da cidade de Oeiras. A ação foi desencadeada em resposta a denúncias de comercialização de produtos provenientes de abate clandestino, sem a devida inspeção sanitária.
Agentes fiscais do Procon-Oeiras, da Vigilância Sanitária e o chefe do setor do Serviço de Inspeção Municipal participaram ativamente da operação, cujo principal objetivo foi combater o abate clandestino e coibir a venda de carnes sem procedência, ou seja, carnes não inspecionadas por médicos veterinários antes e depois do abate.
A carne clandestina representa um risco significativo para a saúde pública, pois não passa pelos devidos processos de inspeção sanitária que garantem sua qualidade e segurança para o consumo humano. O consumo desses produtos pode resultar na transmissão de doenças provenientes dos animais para os seres humanos.
Docatte Rufino, coordenador do Procon Oeiras, enfatizou a importância da ação fiscalizatória conjunta: "É dever do Procon, em parceria com a Vigilância Sanitária e o SIM, zelar pela saúde dos moradores, fiscalizar e fazer cumprir a legislação sanitária, combatendo qualquer prática que coloque em risco a saúde dos consumidores."
Algumas das doenças que podem ser transmitidas pelo consumo de carne clandestina incluem toxinfecção alimentar, tenÃase, tuberculose e brucelose. Para minimizar os riscos, é essencial verificar se os produtos foram devidamente inspecionados e possuem garantia de qualidade. Recomenda-se adquirir carnes embaladas e refrigeradas, verificando sempre a presença dos selos de inspeção, como o Serviço de Inspeção Federal (SIF), Serviço de Inspeção Municipal (SIM) ou Serviço de Inspeção Estadual (SIE) nos rótulos dos produtos.
Além da fiscalização nos estabelecimentos comerciais, a operação incluiu o rastreamento de endereços residenciais suspeitos de abate clandestino, visando coibir práticas ilegais que comprometem a segurança alimentar e a saúde da população.