
Acusados de roubos e tráfico de drogas em Oeiras, presos na operação de 7 de janeiro, serão julgados no dia 4 de abril
25/03/2025 - 17:14Desde a operação não houve novos registros de assaltos à mão armada na cidade.
A qualidade do serviço de energia elétrica em Oeiras tem sido alvo de severas críticas por parte da população e do setor empresarial. A Equatorial, distribuidora responsável pelo fornecimento na cidade, tem ignorado queixas constantes sobre quedas e oscilações frequentes, que impactam diretamente a rotina e geram prejuízos consideráveis.
Um exemplo emblemático é a CDI, localizada na avenida Totonho Freitas. Diante das oscilações que se intensificam no período da tarde, a empresa optou por suspender os atendimentos nesse horário, temendo danos irreversíveis a equipamentos essenciais e de alto custo. Agora, a CDI restringe o funcionamento às manhãs e noites, uma adaptação necessária para preservar seus bens e garantir a continuidade das operações.
Outras empresas da cidade também avaliam reduzir ou até suspender os atendimentos vespertinos como forma de mitigar os prejuízos provocados pelos constantes problemas na rede elétrica.
No início de dezembro, a situação chegou ao extremo. Em um único dia, foram registradas 18 oscilações de energia em várias áreas de Oeiras. O residencial Cancão da Ema enfrentou um apagão que durou cinco dias, deixando os moradores revoltados e indignados com o descaso.
Na noite desta quarta-feira (18), partes dos bairros Oeiras Nova e Jureminha enfrentaram novas oscilações de energia. Em algumas áreas, o fornecimento retornou de forma parcial, comprometendo o funcionamento de aparelhos essenciais em residências e comércios, situação que persistiu até a manhã desta quinta-feira (19).
A lista de danos inclui dezenas de eletrodomésticos queimados, impondo um impacto financeiro pesado sobre muitas famílias.
Mesmo diante desse quadro crítico e das reiteradas reclamações, a Equatorial mantém silêncio. A empresa não se posicionou, nem mesmo após ser procurada por nossa redação, reforçando a sensação de abandono entre os consumidores de Oeiras.
Em 7 de agosto, a Equatorial anunciou as obras de ampliação da Subestação Oeiras, com um investimento de R$ 7,8 milhões. A iniciativa promete beneficiar 12 municípios e mais de 80 mil pessoas no Vale do Canindé, com previsão de dobrar a capacidade energética da região. A empresa garante que o projeto, previsto para ser concluído em 2025, contará com tecnologia de ponta, automação e maior agilidade em casos de interrupção.
Apesar das promessas, a realidade atual expõe uma infraestrutura inadequada e incapaz de atender à demanda. Com as chuvas intensas previstas para os próximos dias, a pergunta que fica é: quem responderá pelos prejuízos acumulados e pela negligência que afeta a vida de tantas pessoas?