Oeiras integra programa estadual de tratamento de varizes com atendimentos em março
16/01/2025 - 09:24Os atendimentos estão programados para os dias 10 a 12 de março, no Hospital Regional Deolindo Couto
O Rio Grande do Sul, atingido pelas enchentes dos últimos 45 dias, tem trabalhado para evitar que doenças como a tuberculose se alastrem e atinjam a população que passou várias semanas convivendo com o frio e alagamentos.
O hospital sanatório Paternon, da rede estadual de saúde, é referência no tratamento da doença. A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose da Secretaria de Estado e Saúde, Carla Jarczewski, adotou providências junto a abrigos para o controle da doença.
"A gente sabe que a situação de aglomeração favorece o contágio. Desde o inÃcio da enchente temos acentuado muito a busca de quem tem sintomas respiratórios, tosse, suores noturnos, falta de apetite e emagrecimento, que são caracterÃsticas do nosso sintomático respiratório, principalmente a tosse, com ou sem catarro. Essas pessoas, quando identificadas que têm o diagnóstico feito, e enquanto aguardam, elas devem usar máscara comum para não contaminar outras pessoas", explicou.
Acrescentou que "muitas pessoas que estavam tomando a medicação [contra tuberculose] no domicÃlio acabaram perdendo o remédio. Assim como perderam a casa, ficaram sem os documentos e medicamentos. Assim, foi pedido para reinstituir a medicação, no menor espaço de tempo possÃvel", explicou.
"A aglomeração favorece o contágio. Nós, desde o inÃcio das enchentes, temos [priorizado] muito a busca de quem tem sintomas respiratórios, tosse, expectoração, suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento, que são caracterÃsticas do nosso sintomático respiratório, principalmente a tosse, com ou sem catarro. Essas pessoas, quando identificadas com o seu diagnóstico, elas devem usar máscara comum para não contaminar outras pessoas", frisou Carla.
Para ela, ainda é muito cedo para se identificar se a situação das enchentes no Rio Grande do Sul pode ter aumentado os casos de tuberculose no estado. Ela esclareceu que a tuberculose é uma doença de notificação compulsória, mas como não é uma doença aguda que tenha notificação online, muitas vezes o diagnóstico é feito e demora um pouco para esse dado migrar para o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
"Ainda é muito cedo. Temos desde o inÃcio das enchentes 45 dias e ainda não se pode trabalhar com esse tipo de indicador. Os números teremos provavelmente no fim do ano, quando a gente começa a fechar os casos no sistema", disse Clara Jarczewski, diretora técnica do Hospital Sanatório Paternon.
População em situação de rua. Os casos de pessoas em situação de rua com diagnóstico de tuberculose no Rio Grande do Sul têm crescido desde 2017, quando houve 188 ocorrências da doença.
Essas pessoas vivem fora do domicÃlio e "temos muita dificuldade por ser um tratamento que dura no mÃnimo seis meses. Então, é um recorte da nossa população mais exposta ao bacilo."