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15/07/2025 - 08:29Ofertas exclusivas vão de 14 a 18 de julho e incluem check-ups, pacotes infantis, exames preventivos e condições especiais para grupos
Uma recomendação importante foi emitida pelo Ministério da Saúde (MS) esta semana, orientando os estados e municípios a intensificarem a vigilância em saúde para a possibilidade de transmissão vertical do vírus Oropouche. De acordo com o comunicado do MS, a medida foi tomada após a identificação do anticorpo do vírus em amostras de um caso de abortamento e quatro casos de microcefalia pelo Instituto Evandro Chagas do MS.
O ministério ressalta que, embora o vírus possa ser transmitido da gestante para o feto, não é possível confirmar qualquer relação entre a infecção e eventuais óbitos ou malformações neurológicas. É crucial que os estados e municípios reforcem a vigilância durante os últimos meses da gestação, além de acompanharem de perto os bebês de mães que tiveram infecções por dengue, Zika, Chikungunya ou febre de Oropouche.
As orientações incluem a coleta de amostras, o preenchimento da ficha de notificação, a conscientização da população sobre medidas de proteção às gestantes, como evitar áreas com presença de mosquitos e instalar telas em portas e janelas, além do uso de roupas que cubram o corpo e aplicação de repelente.
Em 2023, o serviço de detecção de casos de Oropouche foi expandido para todo o país, após o Ministério da Saúde disponibilizar testes diagnósticos para a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Com essa ampliação, os casos que antes eram mais comuns na Região Norte passaram a ser identificados em outras regiões.
A descoberta reforça a importância da vigilância epidemiológica no SUS, especialmente no que diz respeito à possível transmissão vertical de doenças, contribuindo para diagnósticos precoces e a proteção de gestantes e recém-nascidos.
A febre Oropouche é uma doença causada pelo arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), com sintomas como febre súbita, dor de cabeça, dores musculares, tontura, entre outros. Não há tratamento específico para a doença, sendo a prevenção baseada na proteção contra os mosquitos transmissores.
A febre de Oropouche foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1960, com ocorrências subsequentes tanto no país quanto em nações vizinhas, destacando a importância da vigilância e prevenção para o controle da doença.