Sucessão municipal e acirramento político marcam sessão plenária da Câmara de Vereadores de Oeiras

A atuação do ex-prefeito cassado e a realização das eleições suplementares em Oeiras foram a pauta da sessão plenária da Câmara Municipal desta terça-feira (24). Em seu discurso o vereador Miguel Ângelo (PMDB), acusou mais uma vez a antiga administração de superfaturamento na prestação de contas do último Festival de Cultura de Oeiras. Segundo Miguel Ângelo, a administração “Oeiras Vive” teria pago honorários de até R$ 40 mil a advogados do município. Em sua fala, o vereador sugeriu ainda que fossem gastos pelo menos 100 mil reais com limpeza pública.

Em defesa da gestão de B.Sá a frente da PMO, o vereador Expedito Martins (PCdoB), refutou as críticas feitas por Miguel Ângelo, e falou dos benefícios trazidos à cidade com o asfaltamento de 16 km de vias urbanas e das obras de calçamento, que segundo ele, estão orçadas em seis milhões de reais. Expedito revelou também os projetos que serão executados pelo atual prefeito Antonio Portela: a construção de uma praça central no povoado Boa Nova e uma escola climatizada.

O vereador Letiano, que ocupava era suplente do atual prefeito, fez seu primeiro discurso no plenário da Câmara Municipal de Oeiras. Letiano pediu provas das acusações de superfaturamento feitas pelo vereador da oposição Miguel Ângelo. “Se nobre vereador se tem provas do que esta falando, então formalize uma denuncia junto ao Ministério Público e esperamos que seja julgado conforme os tramites da lei”, disse.

O vereador José Alberto Torres (PSB), ao fazer uso da palavra, também mencionou as ações da atual administração e fez criticas as administrações dos prefeitos Tapety Neto e Tiel Reis. O vereador defendeu o pagamento de um salário mínimo aos servidores públicos municipais.

Após o encerramento da sessão foi realizado um coquetel para todos os vereadores, oferecido pela atual presidente da Casa, a vereadora Fortunata Fontes.