O Tribunal de Contas do Estado deve colocar na pauta de julgamentos da próxima quarta-feira, o rumoroso processo de prestação de contas do prefeito Clésio Gomes da Silva (foto à direita), do municÃpio de Monte Alegre do PiauÃ, relacionado aos anos de 2005 e 2006. Esse processo guarda uma peculiaridade: o prefeito tenta justificar com notas fiscais frias o sumiço de R$ 3 milhões e 900 mil, constatado por auditoria do próprio TCE.
Quem se debruça sobre o processo no TCE, vê de cara que Clésio Gomes encontrou esforçados parceiros para montar a sua prestação de contas. Na área da saúde, chama a atenção as compras feitas pela Prefeitura de Monte Alegre, que fica no Extremo-Sul do PiauÃ, 800 KM de Teresina, junto à empresa Med Sul, estabelecida na cidade de Itaueira. Entre junho e dezembro, perÃodo da auditoria do TCE em Monte Alegre, foram adquiridos supostamente R$ 526 mil de medicamentos que incluem do soro fisiológico ao captopril, destinado a portadoras de doenças cardiovasculares.
Nas notas não há sequer carimbo da Secretaria de Fazenda, como se no trecho de 500 KM, entre Itaueira e Monte Alegre não existisse um único posto fiscal. Há, entre auditores do TCE, a ligeira suspeita de que só quem andou viajando de uma cidade para a outra foi a sacola com o bloco de notas fiscais. Supostamente falsas.
Os remédios adquiridos no perÃodo, conforme as notas fiscais seqüenciadas, dariam para curar os dez mil habitantes de Monte Alegre se a cidade tivesse sido acometida de uma epidemia.
Construtoras parceiras
Se nos três anos do primeiro mandato (Clésio reelegeu-se em 2008) o prefeito nada realizou, houve uma certa compensação já no último ano de sua gestão. Pelas notas fiscais, duas construtoras da região fizeram verdadeira revolução na construção de obras em escolas, calçamento, praças e estradas, onde, conforme os balancetes, foram gastos mais de três milhões. Pura enganação. O dinheiro saiu dos cofres da prefeitura, mas não há qualquer obra realizada.
Fonte: portalaz
A iniciativa teve como objetivo principal promover a conscientização sobre o capacitismo e reforçar a importância da inclusão plena das pessoas com deficiência
Em todo o paÃs, mais de 5,1 milhão de pessoas ainda precisam regularizar o documento.
Os animais capturados serão encaminhados a um curral estruturado com quatro repartições especÃficas para separação por espécie.