
Oeiras sedia I Encontro dos Núcleos de Capoeira Raízes do Brasil
02/05/2025 - 10:10Evento reuniu grupos locais e convidados, com apoio da Prefeitura de Oeiras e instituições parceiras
O ex-diretor executivo de futebol do Flamengo, Zico, que pediu demissão do cargo na madrugada da última sexta-feira, afirmou nesta terça-feira que não pretende, neste momento, voltar a ser dirigente do clube. Porém, caso retorne ao Rubro-Negro no futuro, o Galinho garantiu que só aceitaria o cargo de presidente.
“Não é o meu desejo agora, mas, se vier, será para concorrer à presidência. Já tenho o título de benemérito do clube e não recebi isso de ninguém de lá de dentro. Comprei do meu próprio bolso. É bom que isso fique bem claro”, afirmou, em entrevista à ESPN Brasil.
Zico saiu do Flamengo após se envolver em uma polêmica com o Conselho Fiscal do clube, que havia questionado o Galinho sobre a parceria ocorrida entre o Rubro-Negro e o CFZ (Clube de Futebol do Zico). Para o ex-jogador, a própria presidente do clube, Patrícia Amorim, o impediu de explicar as denúncias do Conselho.
“Fui impedido de esclarecer tudo. Disse a ela que iria ao Conselho para prestar esclarecimentos sobre as acusações que estavam sendo feitas contra mim. A Patrícia disse que achava melhor eu não ir, para deixar isso para lá. Falei que isso estava me incomodando, mas ela é a presidente do clube”, afirmou.
O Galinho voltou a afirmar que há pessoas que trabalham contra o sucesso do Flamengo dentro da Gávea, e sugeriu uma mudança radical no futebol do clube.
“Antes era defensor de que o Flamengo mantivesse o futebol na Gávea, mas vejo que não existe a menor condição disso. Na Gávea não pode mais e o Flamengo precisa sair de lá urgentemente. Precisamos separar o futebol do clube. Existem muitas pessoas nocivas que sempre estão no clube. Em um centro de treinamento, elas estariam proibidas de entrar”, afirmou.
Zico deve, agora, voltar a exercer a função de treinador. O último clube que foi dirigido pelo Galinho foi o Olympiakos, da Grécia, onde ele permaneceu de setembro de 2009 a janeiro de 2010. Para escolher sua nova casa, o técnico deixou claro que não se vê trabalhando no Brasil.
“Já recebi algumas propostas da Europa, como a Ucrânia. Um clube de Dubai também me procurou. Estou aberto para poder voltar a trabalhar no futebol europeu, mas no Brasil eu não treino equipes que iriam jogar contra o Flamengo”, garantiu.