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Acusado de homicídio duplamente qualificado, Arnaldo Alves Messias foi denunciado nesta sexta-feira (16) pela promotora de Justiça da comarca de Cristalândia, que também responde pela cidade de Corrente, onde a professora de Direito e bióloga Adriana Macedo Borges dos Santos foi morta com um tiro na cabeça. Além de indiciado em inquérito da Polícia Civil, o também professor e ex-namorado da vítima foi denunciado na Justiça, onde responderá a processo.
Arnaldo Messias prometeu se entregar, mas não apareceu até ontem
O delegado Evaldo Farias, que comanda a Força Tarefa Especial, esteve em Teresina nos últimos dias, onde foi acertado com a polícia que Arnaldo Messias iria se apresentar. Ele informou ao Cidadeverde.com que ficou na capital até ontem, e o acordo não foi cumprido. "Ele tem usado de meios escusos para não se apresentar", disse o delegado. O prefeito de Cristalândia, Ariano Messias, já foi citado anteriormente como um dos que não colaboram nesse sentido.
Hoje, a promotora Gilvana Alves Viana acolheu os dados do inquérito policial, que apontou a morte por motivo torpe (suposta traição) sem dar direito de defesa à vítima. Adriana foi atraída para a Faculdade do Cerrado Piauiense, em Corrente, onde os dois lecionavam, em um dia sem aulas, e foi morta no pátio da instituição às 15h do dia 8 de setembro. Arnaldo também teria levado um tiro na cabeça em suposta tentativa de suicídio, mas até hoje se encontra foragido.
Delegado Farias continua procurando outro envolvido no crime
Agora denunciado judicialmente, Arnaldo Messias poderá responder a processo em 90 dias, e até ser julgado a revelia se não aparecer para apresentar sua defesa. Segundo Farias, a prisão preventiva continua decretada, e Polícia Federal, Polícia Rodoviária, o sistema Infoseg (cadastro nacional das polícias) e até mesmo a Interpol continuam alertas para prender o acusado.
De volta a Corrente, Evaldo Farias concentra os trabalhos na busca a uma terceira pessoa que estaria na faculdade na hora do crime, e teria ajudado Arnaldo Messias. "A Polícia Civil vai dar resposta a sociedade de Corrente. Esse crime não vai ficar impune. A Força Tarefa Especial não vai descansar", concluiu o delegado da Força Tarefa.
Fábio Lima
cidadeverde.com