220 mil assistem *lula, o filho do brasil*

Em torno de 220 mil pessoas foram ao cinema para ver o filme *Lula, o Filho do Brasil*, que estreou na sexta-feira, dia primeiro de janeiro, em 354 salas de todo o país

Comparado a outros filmes, o longa-metragem sobre a juventude do presidente Lula não teve um resultado surpreendente.

Em 2009, *Se Eu Fosse Você 2* foi visto por cerca de 570 mil espectadores em seu primeiro fim de semana em cartaz. A sequência também estreou na primeira sexta-feira do ano com 330 cópias.

*Se Eu Fosse Você 2*, de Daniel Filho, é o primeiro colocado entre os melhores resultados de estreia de filmes brasileiros, desde 1995. O líder anterior era *Carandiru*, que em 2003 fez 468 mil espectadores na abertura e terminou sendo o filme nacional mais visto daquele ano --4,6 milhões de espectadores.

O feriado de Ano Novo vai coroar *Avatar* como líder no país na terceira semana em cartaz. O filme de James Cameron deve fechar os três dias cerca de 600 mil espectadores.

O diretor de *Lula, o Filho do Brasil*, Fábio Barreto, continua internado no Rio, após sofrer grave acidente de carro no dia 19 de dezembro.

Segundo o último boletim médico divulgado na quarta-feira passada (30), o estado de saúde do cineasta é grave, mas evolui positivamente. Ele está internado Centro de Tratamento Intensivo do hospital Copa D Or, em Copacabana.


Wellington chora ao ver filme de Lula e fala de *lição ao PT*

Acompanhado da mãe dona Terezinha Dias, 68 anos, e da tia Dora (Doralice Dias), 66 anos, o governador Wellington Dias (PT) assistiu a primeira exibição do filme *A história de Lula, o filho do Brasil* em sessão no Piauí na noite desta segunda-feira (4), no Teresina Shopping. Como a sala era escura foi difícil perceber a emoção do governador, porém, após o filme, Dias confessou que chorou e se emocionou no longa-metragem que iniciou às 19 horas para 200 convidados.

*Me emocionei bastante. Dois momentos foram marcantes para mim. O primeiro foi quando Lula leva sua mulher ao hospital e tem um péssimo atendimento e outro é no final quando a mãe morre, e na ocasião, ele é preso. A ida de Lula ao cemitério (estando preso) abriu um grande debate sobre a abertura da democracia*, lembrou o governador.

A primeira-dama Rejane Dias e a filha Yasmin também foram para sessão especial que contou com os petistas históricos, sindicalistas e jornalistas.

Com orçamento de aproximadamente R$ 12 milhões, *Lula, o Filho do Brasil* é o filme mais caro da história do cinema brasileiro. O filme, com direção de Fábio Barreto, conta a história de Lula desde seu nascimento, em 1945, no sertão de Pernambuco, até sua consagração como líder sindical, em 1980, no ABC paulista.


Crítica da oposição

O governador responde aos ataques da oposição e afirma que só quem não assistiu ao filme diz que ele é eleitoreiro. *O filme conta a historia da mãe do Lula (Lindu). A história de vida dele se confunde com a dela. A de uma mulher teimosa, resistente*, afirmou.

No filme, um ponto era desconhecido para o governador. Ele admite que não sabia a importância do irmão de Lula, o Ziza (José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico) na sua vida política.


Lição ao PT

Para o governador, o filme é também uma lição para o Partido dos Trabalhadores e explica: *O filme é uma grande lição para o PT e para os partidos de esquerdas. Às vezes, há uma disputa de quem é mais sectário que outro, quem é mais avançado que outro, e às vezes, estamos a frente do povo*.


Fontes: Folha Online e Cidadeverde