Geral
A uma semana de um festival – ainda secreto – de cultura
Por: Giselle Silva em 30/11/2008 - 00:00
Hoje é sexta-feira, a última do mês de novembro de 2008. Já são 9 horas da noite, isto é, as Repartições Públicas encontram-se todas fechadas e, portanto, eu já posso dizer, com plena convicção, que até o último dia (30) deste mês nem A Fundação Nogueira Tapety - FNT, sediada em Oeiras, entidade a que presto serviços nem, a bem dizer, qualquer pessoa ou entidade, dentro ou fora de Oeiras, recebeu comunicação oficial dos supostos organizadores de um possível evento dando conta da sua realização nos próximos dias 06, 07 e 08 de Dezembro. No entanto, pessoas da minha absoluta confiança garantem que a Fundac e o Sebrae farão realizar, naquela datas, o tão esperado 5º Festival de Cultura de Oeiras.
A primeira notícia que tivemos de que havia pessoas, dentro da Fundac, trabalhando para a realização do supradito Festival nos veio através de um servidor do órgão, de nome Jonatas, aliás talentoso designer, que solicitou ao Carlos Rubem (Dr Bill) fotos do falecido Dr José Expedito Rego, que, por sugestão do próprio Dr Bill, seria (ou será?) o grande homenageado do Festival visto que, se vivo estivesse, teria completado 80 anos este ano, Isto foi há pouco mais de um mês. Domingo passsado encontrava-me em Teresina, quando soube, através do professor Stefano Ferreira, da realização de uma reunião para a qual o próprio Secretário de Cultura do Município fora convidado apenas um dia antes e através de um recado transmitido por terceiros. Depois disso conversei com algumas pessoas que estiveram na reunião e elas a julgaram muito pouco objetiva e inconclusiva, para dizer o mínimo. Ninguém saiu de lá convencido de que o Festival seria efetivamente realizado.
Ontem soube, através do meu amigo Edmo Campos, que a Fundac se prepara para divulgar o evento na próxima semana, na mídia impressa, falada e televisada Quando isto ocorrer, será o primeiro sinal público da intenção dos realizadores, parcos cinco dias antes da abertura do evento.
Tendo sido, a FNT, rotundamente alijada de todo este processo, imagino que as pessoas acreditem que “quero mais é que se exploda” que esta seria, caricaturalmente, a minha atitude ou a do Dr Bill em relação ao 5º Festcult. Não é isso o que penso, no entanto, nem o Carlos Rubem, tenho plena certeza. Lamento sim, e muito, o divórcio que se instaurou entre os organizadores do evento e o povo de Oeiras, de uma maneira geral, mas torço que, mesmo com estas falhas tão evidentes e gritantes, o 5º Festival acrescente e não, como temo, desmoralize.