Comissão para investigar desaparecimento de máquina da prefeitura de Oeiras é engavetada

Em seu pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de Oeiras na sessão desta segunda-feira, 02, o vereador Miguel Ângelo, voltou a cobrar o paradeiro da máquina enchedeira, que segundo o mesmo, sumiu misteriosamente, após ter sido exposta em praça pública nos primeiros dias da administração do ex-prefeito B.Sá.

De acordo com o vereador, após passar um período exposta na Praça da Vitória, a máquina foi levada para Teresina com o argumento de que passaria por um conserto. Entretanto a máquina não voltou mais a Oeiras. Miguel Ângelo, afirma, que ainda na administração do prefeito Portela, que foi eleito após a cassação do ex-prefeito B.Sá, foi constatado que a máquina havia sido vendida em Teresina, sem a autorização do poder legislativo municipal, quando deveria ter retornado ao poder público municipal.



Após a cobrança do vereador do PMDB, o líder do prefeito, vereador José Alberto (PSB) sugeriu que fosse formada uma comissão, para que pudesse descobrir o paradeiro dessa máquina. A sugestão foi acatada pelo presidente da Câmara, vereador Letiano Vieira (PSB), que determinou que o vereador Miguel Ângelo nomeasse os membros dessa comissão. Convidados pelo vereador Miguel Ângelo, os vereadores Pedro Freitas e Aleksandra Tapety, ambos do PMDB se recusaram a fazer parte da comissão. Ficando apenas o vereador Berom Morais, com a possibilidade de integrar a comissão.



Já os vereadores da situação, vendo a desarticulação da oposição, também se recusaram a integrar a comissão de investigação, fazendo com que a criação desta comissão fosse engavetada. “Não entendi a posição dos meus colegas em se recusar a participar de uma comissão que iria investigar o sumiço de uma máquina que é importante para a nossa cidade e é patrimônio público. Indiquei inicialmente o vereador Pedro Freitas, por morar em Teresina, e ter mais possibilidade de por lá saber o destino dessa máquina, mas este recusou. Convidei a vereadora Aleksandra Tapety que é esposa do líder político que faz oposição ao atual grupo que está no poder e esta inexplicavelmente também recusou, o que me deixou perplexo com a atitude dos colegas. Isso contribui para que mais um desmando aconteça na política de Oeiras”, desabafou o vereador.

Gerente do Banco do Brasil fala sobre a falta de dinheiro nos caixas eletrônicos

Ainda na sessão desta segunda-feira, o Gerente do Banco do Brasil de Oeiras esteve presente à atendendo requerimento dos vereadores José Alberto, Expedito Martins e Alexandra Tapety, que pedia explicações sobre a constante falta de dinheiro nos caixas eletrônicos deste banco em Oeiras, em especial durante os períodos de feriados prolongados ou de eventos de grande duração que atrai muitos turistas, como foi o caso da Expoeiras.

De acordo com o gerente, existe um limite para o abastecimento dos caixas. “Abastecemos os caixas até o limite de segurança. Devido a coincidência da folha de pagamento com esses feriados prolongados, às vezes acontece de faltar dinheiro. Mas o problema é o limite de segurança”, explicou.



O vereador José Alberto sugeriu que fosse ampliado o número de terminais na cidade, uma vez que só existem os caixas da sede do banco e um terminal externo em uma farmácia próximo ao Hospital Regional Deolindo Couto. O gerente explicou que existia outro terminal, mas foi desativado por não atingir o número mínimo de transações exigidas. O gerente se comprometeu a conversar com a equipe interna do banco para ver a possibilidade de se instalar outro terminal em Oeiras.

Outra cobrança ao gerente foi a criação de um banheiro público para os clientes, e que possua estrutura para portadores de necessidades especiais. Essa implantação é lei no município, de autoria do vereador Miguel Ângelo.