
Discurso aleatório sobre os homens
Homens: tema favorito da prosa e da poesia de 10 entre 10 mulheres, seja em mesa de bar ou na reclusão de seus quartos. E por que não dedicá-los um breve espaço do meu mundo em forma de site? Não entendo muito do que toca o assunto "Homem", mas tenho as “minhas teorias.”
Vamos então aos homens...
Aurélio: “Qualquer indivíduo da espécie animal que apresenta o maior grau de complexidade na escala evolutiva; o ser humano” Hum... Tenho lá minhas dúvidas quanto a essa história de “maior grau na escala evolutiva” Sim, porque alguns, não todos, do sexo masculino dão mil razões pra se pensar se realmente ocorreu com eles essa “evolução” e se eles tornaram-se de fato seres humanos.
Não. Não me reservo o direito de derramar amargura e injúrias sobre os homens, porém é fato: alguns agem sim, como pertencentes a um espécime bem abaixo da tal escala evolutiva. Reforço-me com as palavras de Jabor: “homens pensam em metonímia” (metonímia: parte pelo todo).
Um exemplo prático dessa forma de pensar masculina é o modo como eles vêem determinadas mulheres... Que mulher? Não existe mulher. O que desvia seu olhar de predador faminto é uma “bunda”, quem sabe um belo par de pernas ou seios. Em certos momentos é até relevante, quando não vulgar.
Tudo bem. Não é só isso que eles vêem. É admirável o poder de concentração dos homens diante de um jogo de futebol, mesmo pela TV. É engraçado. Se, somente se você por um acaso, não estiver na sala com ele. NUA.
Eu, mulher apreciadora da espécie masculina muito sinto em constatá-lo dessa forma: Definitivamente homens não são confiáveis. Em contrapartida a mentira é um exercício árduo e de difícil aprendizagem, homens mentem mal.
A meu ver todos os homens deveriam passar por duas experiências em algum momento da vida: Ser "corno" e ser "broxa". Calma, é perfeitamente explicável.
Num homem “traído” aflora o que há de mais verdadeiro, seja fúria ou perdão. Ele mostra-se em instintos e aí finalmente descobriremos se lidamos com o “vilão” ou com o “mocinho,” saberemos onde “pisar” (quem sabe neles). E ele descobre seus limites, talvez os mais sábios se redescubram.
O homem quando se depara com algo que perturba sua virilidade perde um pouco da referência que tem de si, pois é baseado nela que ele mostra-se ao mundo, se a perde como mostrar-se? É numa situação embaraçosa que ele tem a oportunidade de constatar que “Aquilo” que teria para oferecer ao seu amor não é TUDO, que lhe sobra mais, busca então, dentro de si e certamente encontra um novo jeito de se ver, e de amar no sentido mais amplo desse verbo. Enfim, a grosso modo, ele aprende que o seu pênis não é ele, é só parte dele. Vai dar valor às outras partes, cérebro, coração... rsrsr!!!
Sim, eles têm coração. São capazes de pequenos grandiosos atos só para dizer que amam. Sabem como ninguém afagar o ego feminino, com aquele mesmo olhar de predador faminto, até mesmo quando de um “Q” de vulgaridade. Sua virilidade é natural, são dispensáveis os esforços para mostrá-la; mesmo que não tenha o melhor corpo, o maior... É tudo uma questão de jeito. Jeito esse, masculino, próprio, rijo, porém sensível. É. Só sei dizê-los assim, desse jeito.
Ah, e eles tem barba... Adoro!