
Festival cultural promove capoeira e vozes femininas na Vila do Mocha, em Oeiras
07/06/2025 - 09:34Evento da Escola Pro Capoeira reúne atividades formativas e roda de conversa como parte do projeto Vozes da Resistência
A matriarca do clã Veloso, dona Canô, de 102 anos, chegou a afirmar, no fim de semana, que ligaria para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva hoje para dizer que a opinião do filho mais famoso, o cantor e compositor Caetano Veloso, não reflete o pensamento da famÃlia. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo , publicada no dia 5, Caetano disse que votaria em Marina Silva (PV) para presidente, caso seja candidata, porque ela "não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro".
Dona Canô, porém, desistiu da ligação para o presidente depois que ela e um de seus filhos, o secretário de Cultura de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, Rodrigo Veloso (PT), conversaram com Caetano, no inÃcio da tarde de hoje. "Melhor deixar esse assunto para trás", diz Rodrigo. "O que precisa ficar claro é que as opiniões de Caetano são de Caetano, não da famÃlia Veloso, muito menos da nossa mãe."
As declarações do compositor causaram mal-estar no clã. Dona Canô apoia o presidente e está engajada na luta por mais recursos para a Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro, que passa por grave crise financeira.
No inÃcio da tarde de hoje, Caetano, recém-chegado ao Rio de Janeiro, voltando de São LuÃs (MA), ligou para a casa da mãe querendo saber o que estava acontecendo. De acordo com dona Canô, o filho disse que as declarações foram aumentadas e a repercussão do caso "é culpa da imprensa". "Sempre foi assim: o Caetano fala e vocês (jornalistas) aumentam", argumenta a matriarca. "Conheço meu filho, ele não ia fazer isso (dar as declarações) porque ele me respeita."
A famÃlia resolveu encerrar o assunto. "O Caetano não é menino e tem o direito de achar o que quiser; a gente só tem de deixar claro que a famÃlia não tem nada a ver com isso", diz Rodrigo. "A esta altura, o recado já chegou aos ouvidos do presidente. Não precisamos mais mexer no caso."
Fonte: G1