
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O Banco do Brasil iniciou no mês passado a
cobrança de tarifa bancária para a manutenção das contas dos 90 mil servidores públicos do Estado do Piauí. O BB não tem conta salário e os servidores que não utilizam talão de cheques pagam tarifa de R$ 9 por mês para manutenção da conta.
Os servidores que utilizam talonário de cheques pagam R$ 16 mensais. Esta foi uma negociação feita entre o Governo do Estado e a superintendência do Banco do Brasil para a fidelização das contas dos funcionários públicos. O Governo do Estado recebeu R$ 180 milhões pela transação, mas ao que tudo indica o empréstimo está saindo do bolso do servidor porque o Governo não fez a opção de bancar uma conta salário.
A secretária da Administração, Regina Sousa, explicou que o servidor não precisava se preocupar, pois o BB faria a abertura da conta com base nos dados fornecidos pela Agência de Tecnologia da Informação (ATI).
Regina Sousa cita que o servidor não teria prejuízo, porque continuará recebendo no mesmo local, pois o banco fez convênio com os correspondentes bancários. A única mudança é que os servidores passam a ser clientes do Banco do Brasil. Regina Sousa ressaltou que não haveria encargo para o servidor, ou seja, continuaria sendo conta-salário. "O banco não vai cobrar nada. Será do mesmo jeito que tem conta do BEP, no Bradesco e na Caixa, também terá no Banco do Brasil."
Mas o Banco do Brasil informou que o cliente proveniente do BEP ficará isento de tarifas por 30 dias. Após este prazo, ficará sujeito a cobrança de tarifas BB. No caso do servidor público, ficariam isentos por seis meses. "As operações no BEP serão migradas para o BB sendo praticadas as mesmas taxas determinadas anteriormente sem nenhuma ação a ser tomada pelo cliente", informou a direção do BB.
O processo para efetivação da negociação foi agilizada no Banco do Brasil, por intervenção do governador Wellington Dias. O Governo do Piauí recebeu o valor de R$ 180 milhões pela fidelização das contas.
"É um recurso de extrema importância para o Estado, que vai garantir a execução de diversos empreendimentos na área de infraestrutura, entre eles estradas e pontes", informou o governador revelando o destino do dinheiro repassado pelo BB.
A negociação fez parte do processo de incorporação do BEP ao BB. "Abrimos uma possibilidade que hoje serve de modelo para todo o país. E além de conseguirmos um valor para o BEP superior ao que resultaria da privatização do banco, ainda teremos mais agências bancárias no Estado e uma agência de fomento para promover o desenvolvimento estadual", disse Wellington Dias, alegando que o BEP estavam em liquidação e ameaçava demitir os servidores.
O BEP saiu valorizado nas negociações. Se fosse priva-tizado, o BEP seria vendido por R$ 40 milhões, mas com a incorporação, o valor ficou em R$ 260 milhões, a ser abatido na dívida do Estado, segundo o governador.
Os servidores estaduais que recebiam salário através dos bancos; BEP, Bradesco e Caixa Econômica Federal passaram a receber pelo Banco do Brasil, a partir do pagamento referente ao mês de abril do ano passado.
A medida já é parte do processo de incorporação do Banco do Estado do Piauí (BEP) pelo BB, que aos poucos vai incorporando todas as contas da instituição financeira do Estado.
Diário do Povo