
Mais de 60 mil eleitores do Piauí podem ter título cancelado em maio; veja como regularizar
28/04/2025 - 08:43Em todo o país, mais de 5,1 milhão de pessoas ainda precisam regularizar o documento.
O golpe que já causou pavor em muitos brasileiros chegou a Oeiras nos últimos dias: o falso seqüestro, no qual bandidos telefonam para uma pessoa dizendo que mantêm um parente dela refém. De dentro de presídios, criminosos fazem ligações para famílias em todo país.
Nos últimos dias várias famílias oeirenses sofreram este golpe. Uma senhora dona de casa, recebeu uma ligação onde a pessoa dizia que estava em poder de sua filha e, que para libertá-la a família deveria depositar R$ 10 mil numa conta que seria de uma agencia bancária do estado do Rio de Janeiro. Dizia ainda que se ela acionasse a polícia mataria a jovem. A pessoa chegou a usar uma outra que chorava, se passando pela filha desta senhora. A mãe da suposta sequestrada entrou em pânico. Pois sabia que naquele momento a sua filha estaria no colégio. Uma vizinha ligou para a escola onde certificou-se que a jovem assistia as aulas normalmente. A senhora só ficou tranquila após falar com a filha.
Além dessa família, outras já receberam ligações com ameaças, anunciando o falso sequestro.
De acordo com consultores em segurança é preciso manter a calma e saber como agir nessas situações. Em geral, os telefonemas são a cobrar e alguém do outro lado da linha pede socorro.
É difícil manter o controle quando se recebe uma ligação como essa, ainda mais envolvendo um familiar. Mas, segundo os consultores em segurança, é preciso agir friamente para não cair no golpe do seqüestro.
Eles recomendam que a pessoa desligue o telefone. Caso o suspeito insista, a pessoa pode chamar pelo jovem que se diz seu parente como se fosse seu filho, mas por um outro nome. Se seu filho se chama José, chame a pessoa do outro lado da linha de Joaquim e observe se os suspeitos confirmam o nome.
Um outro truque que se pode utilizar para saber se os bandidos estão falando a verdade é pedir alguma informação que só seu filho sabe como, por exemplo, a data de aniversário dele.
O Mural da Vila buscou para você, dicas contra o golpe do falso sequestro (fonte: paraiba.com.br):
PREVENÇÃO: Apesar do susto que tal golpe representa, existem várias formas de identificar a ação criminosa. O falso seqüestro, assim como outros golpes, nasceu da necessidade de presidiários colocarem crédito nos celulares pré-pagos para se comunicarem, mas deu tão certo que os presidiários estão ganhando muito dinheiro com tal prática criminosa.
De acordo com o delegado esse tipo de crime ganhou o incremento novo que é o uso de vozes ao fundo para simular o seqüestro. “Recomendamos que o interlocutor (vítima) não passe nenhuma informação que possa ajudar o criminoso a dar mais veracidade à história. Geralmente, os criminosos ficam à espera de a vítima falar o nome de algum filho ou parente.”, orienta Wallber (delegado).
DADOS SOBRE AS VÍTIMAS: Comumente, as vítimas escolhidas são pessoas idosas, nervosas e que estão no momento sozinhas e não têm conhecimento com uso de telefones celulares.
RECOMENDAÇÕES: As vítimas no momento do anúncio do falso seqüestro devem ter calmas. “Sabemos que é muito difícil, mas é imprescindível muita calma e tranqüilidade; As vítimas devem tentar não passar nenhuma informação que possa ajudar o criminoso a dar mais veracidade à história. Geralmente, os criminosos ficam à espera de a vítima falar o nome de algum filho ou parente; De regra, os telefones utilizados são de prefixo 011 (São Paulo), 021 (Rio de Janeiro) ou 085 (Ceará), por tal motivo é fundamental que a vítima escolhida preste muita atenção nesses prefixos telefônicos”, disse o delegado.
Além de calma e tranqüilidade, a possível vítima tem que conversar com os criminosos sem passar qualquer informação, porém deve tentar ganhar tempo a fim de promover rapidamente uma ligação telefônica para a pessoa que o criminoso diz ser seu refém. Se possível, a pessoa dever entrar em contato com a policia para auxiliar nas negociações, uma vez que pode não se tratar de um blefe, mas sim de um seqüestro de verdade; Evitar fazer o deposito do dinheiro do resgate de imediato, sem antes ligar para o telefone pessoal, residencial ou do trabalho do familiar suposto refém; Nunca contrariar os criminosos, sempre concordar ou fazer de conta que concorda com as ordens dos deles; Nunca sair de casa sem celular ou sem deixar um telefone para contato; Toda vez que desligar o celular comunicar, previamente a esposa, filhos, e outros parentes próximos, avisando o tempo provável que irá ficar sem comunicação.
Para o sucesso do desvendamento dessa modalidade de crime, a contribuição da sociedade, notadamente, da vítima é de fundamental importância, uma vez que a polícia pouco pode fazer sem a ajuda da família. Há dificuldade por parte da Polícia em contabilizar o falso seqüestro, pois as pessoas não costumam noticiar o crime, muitas vezes por medo. Se as vítimas mantiverem tranqüilidade a freqüência desse tipo de crime tende a diminuir.
A polícia também tem muita dificuldade no enquadramento jurídico específico para esse tipo de delito: alguns tratam como tentativa de estelionato, outros como extorsão, caso a vítima tenha repassado algum valor ao criminoso, para que o suposto refém seja liberado.
• 11 (ONZE) DICAS DE SEGURANÇA PARA NÃO SER VÍTIMA DO FALSO SEQUESTRO:
1 - Manter a calma e a tranqüilidade;
2 - Não passar nenhuma informação que possa ajudar o criminoso a dar mais veracidade à história;
3 - Ficar atento aos telefones de prefixo 011 (São Paulo), 021 (Rio de Janeiro) ou 085 (Ceará);
4 - Tentar conversar com os criminosos no sentido de ganhar tempo para contactar o possível refém;
5 - Antes de atender as exigências dos “seqüestradores”, tentar antes entrar em contato com o possível refém por intermédio de telefone celular, telefone residencial ou profissional;
6 - Nunca atender de imediato as exigências (pagamento do resgate);
7 - Entrar em contato com a policia para auxiliar nas negociações;
8 - Nunca contrariar os criminosos, sempre fazer de conta que concorda com as ordens dos criminosos;
9 - Nunca sair de casa sem celular ou sem deixar telefone para contato;
10 - Toda vez que desligar o celular comunicar, previamente a esposa, filhos, etc., avisando o tempo provável que irá ficar sem comunicação;
11 - Se não possuir telefone celular ou não tiver como deixar um telefone para contato, andar sempre com cartões telefônicos (orelhão) no bolso e informar a família sobre possíveis locais onde possa ser encontrado, pelo menos enquanto essa onda passa.