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A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e o Instituto Histórico de Oeiras (IHO) e a se manifestaram oficialmente sobre a recente demolição de um imóvel localizado no perímetro urbano tombado da cidade, em frente à Praça Visconde da Parnaíba. A casa, que pertenceu ao ex-prefeito Augusto Rocha Neto, foi retirada da paisagem urbana nas últimas semanas, gerando questionamentos sobre o processo que resultou em sua destruição.
Tanto o Instituto quanto a Secretaria já encaminharam ofícios ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), solicitando esclarecimentos acerca da autorização para a demolição. Nos documentos, as instituições pedem que o órgão federal informe se foi consultado, notificado ou se emitiu permissão formal para a retirada da estrutura, bem como quais critérios técnicos e históricos embasaram eventual decisão.
A Secretaria também solicita informações sobre as medidas que estão sendo adotadas para assegurar a preservação e a integridade do conjunto urbano tombado de Oeiras, reconhecido pelo IPHAN desde 2012. Segundo o registro oficial, o sítio histórico é composto por 14 quarteirões e 235 imóveis que representam “um conjunto harmonioso e de grande qualidade”, reunindo traços das correntes arquitetônicas luso-brasileira, eclética e do imigrante.
No texto publicado pelo Instituto Histórico, a entidade ressalta que a preservação do patrimônio urbano é uma responsabilidade coletiva e um compromisso com a identidade cultural da cidade. O manifesto também relembra que os casarões e edificações históricas de Oeiras constituem um legado de valor simbólico e social, construído por gerações que moldaram a formação histórica e cultural do município.
Com o envio dos ofícios, os dois órgãos destacam a importância da transparência e do diálogo entre as instituições responsáveis pela proteção do patrimônio, garantindo que o conjunto histórico de Oeiras seja mantido preservado como testemunho da história da primeira capital do Piauí.