
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O senador João Vicente de Macedo Claudino
(PTB) afirmou que os senadores estão grampeados e as conversa estão restritas ao telefone celular. Segundo ele, o celular serve apenas para marcar reuniões. João Vicente disse que por conta disso está sendo reaberta a CPI dos Grampos e será necessário criar uma Lei da Escuta Telefônica. Os parlamentares acham que toda a bancada do Piauí está grampeada.
“Eu acho que sou grampeado e, como eu, tem vários outros senadores que acham o mesmo”, adiantou. Ele frisou que os senadores são escutados de forma ilegal, porque não há autorização judicial para isso. “O uso do telefone tem que ser cuidadoso”, completou o senador.
João Vicente comentou que o Senado já criou a Lei da Internet e vai ter que reabrir a Comissão Parlamentar de Inquérito que trata dos grampos telefônicos. Ele atribuiu a medida a setores da Polícia Federal e da Polícia Civil que escutam autoridades sem autorização prévia da Justiça.
Para ele, os fatos devem ser apurados, com abertura de uma investigação para apurar quem faz grampo ilegal. Até porque, segundo o senador, estas escutas telefônicas não têm nenhuma validade jurídica, porque não têm autorização. “Aliás, isso é crime e é grave. Escuta pode ser feita, mas de forma legal”, acrescentou João Vicente.
O senador Heráclito Fortes (DEM) afirmou que também foi grampeado e até seguido durante algum tempo. Heráclito resolveu processar judicialmente o delegado federal Protógenes Queiroz, a quem ele atribui o grampo telefônico para incluí-lo na investigação que resultou na prisão do empresário Daniel Dantas. O senador chegou a pedir uma varredura em seus telefones para identificar o grampo.
Até o governador Wellington Dias, há tempos atrás, pediu varredura nos telefones do Palácio de Karnak e em seus próprios celulares, e dos assessores, para identificar se havia escuta telefônica.
Os deputados estaduais Leal Júnior (DEM) e Roncalli Paulo (PSDB) também alegaram que estavam com escutas telefônicas em seus celulares e nos telefones dos gabinetes. Leal Júnior chegou a apresentar requerimento na Assembléia Legislativa para fazer uma verificação nos telefones da Assembléia e dos deputados. (LC)
Diário do Povo