Lixão irregular em Oeiras coloca em risco o meio ambiente

Os lixos estão entre as coisas mais produzidas, desde industriais até caseiros. É o lixo quem traz muitas doenças, e com o aumento da população mais são produzidos, e mais doenças causadas.


Todos os dias, cada cidadão brasileiro produz uma média de 01 quilograma de lixo, e a situação em que se encontra o lixão nas cidades brasileiras, principalmente nos grandes centros urbanos, é gravíssima. Em Oeiras a situação não é diferente.


Lixo residencial, hospitalar, entulhos, carcaças de eletrônicos, restos de móveis e até animais mortos, num cenário completado por um infinito número de urubus em uma área às margens da PI 236 que liga Oeiras a Regeneração, é aquilo que seria o aterro sanitário de Oeiras. No entanto, devido às condições que se encontra não passa de um lixão irregular.



O lixão está em uma área irregular, bem próximo às margens da rodovia PI 236, e fora das condições exigidas pela Lei Federal nº 6.938/81. Além disso, o descaso com a saúde pública, meio ambiente e segurança dos motoristas que trafegam pela rodovia chama a atenção pela quantidade de lixo espalhado às margens da estrada. Quilômetros antes de se chegar ao local já se percebem lixo espalhado pela pista, muitas sacolas penduradas nas árvores e o forte odor. Muitas vezes algumas pessoas no local ateiam fogo nos entulhos, e a fumaça do lixão, a depender da direção do vento, atrapalha muito a visão de quem trafega pela rodovia.



Além dos carros que recolhem o lixo domiciliar da cidade, todo tipo de lixo é despejado no local, onde pequenos grupos de catadores convivem em meio a ossadas de animais, lixo hospitalar, como agulhas e outros materiais cortantes.



O local já está no seu limite. Um trator é usado para espalhar os entulhos. Carros que chegam para despejar o lixo, não entram devidamente no local, descartando os entulhos, cada vez mais próximo à rodovia.


Estatísticas

O Brasil produz 241.614 toneladas de lixo por dia. 76% são depositados a céu aberto em lixões, 13% são depositados em aterros controlados, 10% são depositados em aterros sanitários, 0,9% são compostados em usinas e 0,1% são incinerados.

A poluição constante das águas do rio, do solo e do ar está causando muitos efeitos nocivos à nossa saúde e ao meio Ambiente. Muitos materiais podem ser reaproveitados. O plástico, vidro, papel e metais, podem ser reciclados e transformados em produtos novos, com um custo bem mais baixo ao consumidor.







Por Lameck Valentim