
Falece em Oeiras, Maria de Souza Feitosa aos 83 anos
01/05/2025 - 07:33Matriarca da família Feitosa enfrentava uma doença pulmonar e deixou filhos, netos e bisnetos
O ritmo das obras das novas escolas técnicas federais está avançado. Já são 75 as novas unidades de ensino em funcionamento em todo o país. Dessas, 53 integram a primeira fase do plano de expansão da educação profissional, lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005. As outras 22 escolas são da segunda fase do plano, apresentado no ano passado.
Até o final de 2009, as 64 escolas técnicas da primeira etapa estarão concluídas e até o final de 2010 as demais 150 escolas da segunda etapa. Atualmente, o país conta com 215 escolas em funcionamento.
As regiões Norte e Nordeste receberam 28 das 75 novas escolas, mas esse número deve chegar a 44 até março de 2009, quando outras 16 escolas entrarão em funcionamento. “Queremos oferecer mais oportunidades aos jovens e adultos dessas regiões que, historicamente, apresentam maiores déficits educacionais”, ressaltou o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. O cronograma de obras aponta que, até o final de 2009, o País terá 304 escolas em funcionamento.
O que determinou a implantação das novas escolas e os cursos que elas oferecem foi a vocação econômica de cada região. “Assim, a possibilidade de o mercado absorver os novos profissionais aumenta”, explicou o secretário. Ao final das duas fases da expansão, em 2010, o país contará com uma rede de 354 escolas técnicas. O crescimento da rede nos últimos quatro anos é o maior da história do país. As 140 escolas que já existiam até 2002 foram construídas no período de 93 anos, de 1909 a 2002. O número total de novas escolas trará um crescimento de 150%.
Além disso, a política de expansão se soma a estratégias de interiorização, valorização profissional e abertura de oportunidades para jovens e adultos. “Quando todas as escolas estiverem concluídas, as matrículas da rede federal terão saído de 160 mil, em 2003, para 500 mil”, afirma Eliezer Pacheco.
Vantagens — Estudos comprovam que grande parte da evasão e desistência de jovens do ensino médio ocorre porque os estudantes não têm perspectivas. Os últimos dados disponíveis, de 2005, demonstram que 10% dos estudantes do ensino médio evadiram. Além disso, a taxa de repetência para o mesmo período é de 22,6% entre estudantes do ensino médio. “A evasão e a repetência em cursos técnicos é muito menor que em cursos regulares”, ressalta Eliezer.
Avanços — Além das novas escolas técnicas federais, outras ações estão sendo desenvolvidas para aumentar o número de vagas gratuitas em cursos técnicos profissionalizantes. O recente acordo celebrado entre o MEC e as instituições que compõem o Sistema S — Sesi, Sesc, Senai e Senac — promoveu uma grande reforma no regimento dessas entidades. As mudanças ampliam as vagas gratuitas em cursos de formação inicial e continuada oferecidos por essas entidades a alunos e, também, a trabalhadores de baixa renda. A oferta de cursos gratuitos vai aumentar de forma progressiva entre 2009 e 2014. No Senai e no Senac, a gratuidade alcançará 66,6% em 2014; no Sesi e no Sesc, chegará a 33,3%, também em 2014.
Estados — O MEC ainda está investindo R$ 900 milhões na educação profissional dos estados e municípios. O programa Brasil Profissionalizado prevê a construção, ampliação ou reforma de escolas públicas de ensino médio e profissional. Os recursos também são utilizados na aquisição de mobiliário, equipamentos e laboratórios, além da formação de professores na área de ciências (física, química, matemática e biologia).
Fonte : MEC