
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O ministro Geddel Vieira (Integração Nacional) autorizou nesta terça-feira a liberação de R$ 35 milhões para recuperar os estragos causados pelo rompimento da Barragem Algodões I, em Cocal. Os recursos serão destinados aos municípios prejudicados – Cocal, Buriti dos Lopes e Parnaíba. No convênio, o ministro destina R$ 2,2 milhões para a compra de eletrodomésticos (geladeira e fogões), móveis para as famílias que perderam tudo na enxurrada da última quarta-feira.
De acordo com o secretário de Defesa Civil, Fernando Monteiro, serão construídas 550 casas, além da aquisição de patrulha mecanizada no valor de R$ 2,8 milhões, e obras de assistência emergencial financeira. A verba inclui também a construção de um dique no município de Parnaíba.
"Temos absoluta solidariedade pelo povo do Piauí e pelo governador Wellington Dias, que tem feito o possível e o impossível para garantir o atendimento de todas as famílias atingidas nesse desastre. Além dos recursos já assegurados através da Medida Provisória assinada pelo presidente Lula (R$ 90 milhões), o governador apresentou hoje um plano de trabalho no valor de R$ 35 milhões para o socorro emergencial de Cocal e Buriti dos Lopes. Estamos do lado do Piauí. O povo desse Estado terá nossa total solidariedade e total respaldo do Ministério do Integração, pois é uma determinação do presidente Lula. O dinheiro será liberado imediatamente, somente a tempo de cumprir alguns processos burocráticos", afirmou o ministro Geddel Vieira.
A secretária Nacional de Defesa Civil, Ivone Maria Valete, destacou que o dinheiro deve estar na conta do Estado até a próxima semana. O governador Wellington Dias assinou termo de compromisso que garante a imediata liberação e aplicação dos recursos.
Buscas continuam
Após sete dias do acidente, o Corpo de Bombeiros continuam as buscas aos corpos das crianças, uma de 10 anos e outra de um ano e três meses que estão desaparecidas. No desastre, cerca de três mil famílias foram desabrigadas e mais de 900 ficaram alojadas em abrigos improvisados. A Polícia Federal, Ministério Público Estadual e Federal investigam as causas e as responsabilidades pelo acidente.
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