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17/06/2025 - 11:58Iniciativa leva diagnóstico precoce do autismo e serviços de saúde mental infantil às regiões mais distantes do estado
O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran da Silva Gallo, destacou em entrevista recente que a assistolia fetal, procedimento utilizado em casos de aborto, deve ser substituída por métodos menos cruéis. Gallo sugeriu a indução do parto como uma alternativa viável, especialmente após as 22 semanas de gestação.
As declarações de Gallo surgiram após representantes do CFM se reunirem com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, responsável pela reversão da proibição da assistolia por médicos. Com essa decisão, o procedimento foi liberado novamente.
De acordo com Gallo, a assistolia fetal não apenas prejudica o feto, mas também a mulher. Ele enfatizou que a indução do parto é uma solução mais humanitária, onde o bebê poderia ser encaminhado para adoção e receber os cuidados necessários para sua sobrevivência. Gallo ressaltou a importância de um atendimento mais ágil e eficaz para mulheres vítimas de estupro, especialmente aquelas que descobrem a gravidez tardiamente.
Por outro lado, entidades que defendem os direitos das mulheres criticam a resolução do CFM, argumentando que ela desprotege meninas e adolescentes, colocando-as em situações de vulnerabilidade. Para essas entidades, a resolução limita as opções das vítimas de estupro, criando obstáculos para o acesso ao aborto legal.
É fundamental buscar alternativas que protejam tanto a gestante quanto o feto, garantindo a compatibilidade com a legislação vigente e respeitando os direitos das mulheres em situações delicadas como essa.