
Homem preso por matar companheira em Colônia do Piauí diz não lembrar do crime
17/06/2025 - 09:19Acusado prestou depoimento na Delegacia Regional de Oeiras; irmão da vítima presenciou discussão e relatou que o acusado confessou a agressão.
Policiais civis em greve antes do Carnaval suspenderam atendimentos no Instituto Médico Legal - IML - e se mobilizam para manifestação na sede da Secretaria de Segurança. O Sindicato da categoria pretende lançar o movimento "Fora Robert", pela saída do secretário Robert Rios Magalhães, que não estaria colaborando com as negociações.
No IML, só são atendidos excepcionalmente exames cadavéricos e de estupro. No final da tarde desta quinta-feira (18), um carro da Secretaria de Justiça levava presos para realizarem exames, e não foram atendidos. Eles se dirigiram para o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar - CFAP, para onde a Central de Flagrantes, também fechada pela greve, foi transferida.
Além disso, os sindicalistas denunciam que os delegados estão "aquartelados" no CFAP com estrutura precária e sujeitos até a fuga de presos.
Também estão com serviços suspensos os Institutos de Criminalística e de Identificação, e o Espaço Cidadão. Segundo o comando de greve, a adesão é superior a 90% em todo o Estado.
A manifestação do "Fora Robert" deve reunir 500 policiais na próxima semana, em data ainda a ser definida. O vice-presidente do Sindicado dos Policiais Civis, Raimundo Sousa, disse que o Governo do Estado tem sido intransigente com a categoria, e Robert Rios não tem tomado qualquer atitude para contornar a crise. Nem mesmo o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil surtiu efeito.
"Ele (Robert Rios) não faz pela polícia. Faz política", declarou o sindicalista. A categoria considerou o secretário persona non grata do movimento.
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