Dois policiais militares do Piauí (PMs) foram presos suspeitos de venderem informações confidenciais sobre IMEIs de celulares para vendedores e cobrar R$ 10 por consulta. Foi encontrada uma arma de fogo ilegal na casa de um dos policiais.
A prisão aconteceu nesta segunda-feira (13), em Teresina, durante a 19ª fase da operação “Interditados”, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI).
Uma denúncia anônima indicou que um dos policiais estava envolvido na prestação de serviços ilícitos a comerciantes de celulares. A partir dessa denúncia a investigação iniciou.
Conforme a SSP, a denúncia indicava que o agente de segurança pública usava do seu acesso privilegiado aos sistemas policiais para realizar consultas de IMEIs, cobrado indevidamente o valor de R$ 10,00 por cada consulta.
O IMEI é a Identificação Internacional de Equipamento Móvel, que é o número de identificação global e único para cada telefone celular.
“Mediante busca e apreensão domiciliar realizada anteriormente, foi constatada a veracidade da denúncia anônima, bem como o envolvimento de dois policiais militares na utilização indevida de plataformas exclusivas das forças de segurança pública, com consequente obtenção de vantagem econômica”, diz a nota da SSP-PI.
Outro PM preso
Esta não foi a primeira vez que um policial militar foi preso durante a operação Interditados. Em 24 de abril, um policial militar do Piauí foi preso suspeito de vender informações sigilosas para empresários que vendem celulares.
O policial, de Parnaíba (PI), é investigado pelo crime de violação de sigilo funcional e corrupção passiva. O caso foi repassado à Corregedoria da Polícia Militar.
A tragédia comoveu os moradores da região, especialmente devido à proximidade das eleições, quando urnas eleitorais funcionam no povoado Vinagreira.
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