
Mudança no nome da sede do MP em Oeiras provoca reação de autoridades e juristas
03/07/2025 - 18:25Decisão que retirou o nome do procurador João Nunes da unidade local para homenagear o promotor José Sérvio de Deus é contestada
Passear pelos pontos turisticos de Oeiras deixou de ser, há algum tempo, uma atividade prazerosa. Lixo, esgotos, matos, buracos, entre outros problemas, estão afastando os moradores e decepcionando os turistas que vêm a Oeiras conhecer a história da cidade e do Piauí.
São pontos turisticos que contam a história do nosso estado ou fazem parte do imaginário popular, mas que parecem esquecidas pelo poder público, e terminam por afugentar moradores e turistas.
Exemplos não faltam para ilustrar esse abandono, sendo alguns pelo poder público estadual e outros pelo municipal.
O Museu de Arte Sacra encontra-se a alguns meses interditado por falta de segurança. Suas paredes estão cheias de infiltrações e seu piso já não garante a devida segurança. O prédio será reformado através do Programa Monumenta e espera o resultado de uma licitação.
As igrejas estão em bom estado de conservação graças em parte, à ação dos fiéis e da paróquia que realizam eventos para que pequenos reparos sejam feitos, como foi o caso recente da igreja da Conceição. Apenas a igreja do Rosário encontra se com algumas rachaduras externas e muito mato em volta.
A Casa da Pólvora tem uma das situações mais complicadas. Um monumento, cuja construção está ligada ao governo de João José da Cunha Fidié e que era uma espécie de forte que guradava a cidade, está cheio de goteiras, com um cheiro muito forte e desagradável de morcegos, além de seu entorno encontrar-se repleto de esgotos e lama.
O Morro do Leme encontra-se tomado pelo mato na parte inferior e em cima, além disso, há fios descascados (trazendo perigo aos visitantes), refletores quebrados, além do lago artifical que há anos foi abandonado.
No Pé de Deus e Pé do Cão, uma das lendas que mais chamam a atenção de quem visita Oeiras, a situação é de completo abandono. Mato, esgoto e lama, tomam conta de todo o acesso ao local, e o mau cheiro é tanto que incomoda quem passa.
Outro ponto crítico é o riacho Mocha, na altura da Ponte Grande. O riacho, há anos, virou apenas uma galeria, e na água empossada,nasce uma grande quantidade de algas e outras plantas, tirando a beleza daquele patrimônio tombado a nivel federal.
Os condutores de visitantes em Oeiras, relatam que os turistas que chegam à cidade reclamam da falta de estrutura e do descaso com que se encontram os pontos turisticos de Oeiras. Reclamam ainda da falta de sinalização turistica e da estrutura de alguns hotéis, bares e restaurantes, principalmente no que diz respeito ao precário atendimento.
Várias matérias já foram divulgadas neste site sobre a importância do turismo em nossa cidade e do quanto as questões ora relatadas influenciam negativamente sobre tal aspecto, no entanto, por parte das autoridades competentes, pouco se viu de providências para sanar problemas tão evidentes.
Válido ainda é ressaltar que muitos dos danos verificados nos citados pontos turísticos são irreversíveis, pois tratam-se de monumentos históricos seculares e, em alguns casos, tamanhos são os estragos, que mesmo a recuperação não garantiria a manutenção das estuturas originais tirando da população, dos turistas e das futuras gerações a oportunidade do contato com seu passado, com sua história.
É lamentável!
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