
Justiça condena dois acusados de roubo em Oeiras e absolve terceiro
09/09/2025 - 10:46Sentença fixou pena de oito anos para dois réus e determinou soltura de um acusado por falta de provas
Passear pelos pontos turisticos de Oeiras deixou de ser, há algum tempo, uma atividade prazerosa. Lixo, esgotos, matos, buracos, entre outros problemas, estão afastando os moradores e decepcionando os turistas que vêm a Oeiras conhecer a história da cidade e do Piauí.
São pontos turisticos que contam a história do nosso estado ou fazem parte do imaginário popular, mas que parecem esquecidas pelo poder público, e terminam por afugentar moradores e turistas.
Exemplos não faltam para ilustrar esse abandono, sendo alguns pelo poder público estadual e outros pelo municipal.
O Museu de Arte Sacra encontra-se a alguns meses interditado por falta de segurança. Suas paredes estão cheias de infiltrações e seu piso já não garante a devida segurança. O prédio será reformado através do Programa Monumenta e espera o resultado de uma licitação.
As igrejas estão em bom estado de conservação graças em parte, à ação dos fiéis e da paróquia que realizam eventos para que pequenos reparos sejam feitos, como foi o caso recente da igreja da Conceição. Apenas a igreja do Rosário encontra se com algumas rachaduras externas e muito mato em volta.
A Casa da Pólvora tem uma das situações mais complicadas. Um monumento, cuja construção está ligada ao governo de João José da Cunha Fidié e que era uma espécie de forte que guradava a cidade, está cheio de goteiras, com um cheiro muito forte e desagradável de morcegos, além de seu entorno encontrar-se repleto de esgotos e lama.
O Morro do Leme encontra-se tomado pelo mato na parte inferior e em cima, além disso, há fios descascados (trazendo perigo aos visitantes), refletores quebrados, além do lago artifical que há anos foi abandonado.
No Pé de Deus e Pé do Cão, uma das lendas que mais chamam a atenção de quem visita Oeiras, a situação é de completo abandono. Mato, esgoto e lama, tomam conta de todo o acesso ao local, e o mau cheiro é tanto que incomoda quem passa.
Outro ponto crítico é o riacho Mocha, na altura da Ponte Grande. O riacho, há anos, virou apenas uma galeria, e na água empossada,nasce uma grande quantidade de algas e outras plantas, tirando a beleza daquele patrimônio tombado a nivel federal.
Os condutores de visitantes em Oeiras, relatam que os turistas que chegam à cidade reclamam da falta de estrutura e do descaso com que se encontram os pontos turisticos de Oeiras. Reclamam ainda da falta de sinalização turistica e da estrutura de alguns hotéis, bares e restaurantes, principalmente no que diz respeito ao precário atendimento.
Várias matérias já foram divulgadas neste site sobre a importância do turismo em nossa cidade e do quanto as questões ora relatadas influenciam negativamente sobre tal aspecto, no entanto, por parte das autoridades competentes, pouco se viu de providências para sanar problemas tão evidentes.
Válido ainda é ressaltar que muitos dos danos verificados nos citados pontos turísticos são irreversíveis, pois tratam-se de monumentos históricos seculares e, em alguns casos, tamanhos são os estragos, que mesmo a recuperação não garantiria a manutenção das estuturas originais tirando da população, dos turistas e das futuras gerações a oportunidade do contato com seu passado, com sua história.
É lamentável!
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