
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O presidente do Tribunal de Justiça do Piauí,
desembargador Raimundo Nonato Alencar, avaliou como positiva a inspeção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Judiciário piauiense. Ele considera que a mazelas e deficiências do Judiciário devem ser corrigidas a partir desta fiscalização.
No balanço do magistrado, a inspeção de três dias do CNJ vai oxigenar o Judiciário do Estado.”Vão haver correções e agilizar o andamento processual”, comentou o presidente.
O desembargador Alencar considera que houve vários momentos constrangedores, mas considera positivo o trabalho realizado. O CNJ deu orientações para fazer as devidas correções.
“A inspeção apura e mostras nossas deficiências em todos os sentidos, partindo inclusive de denúncias dos cidadãos que têm todo direito de fazê-las, embora não deviam se exceder, como houve em alguns casos durante a audiência pública”, assinalou o magistrado.
Para ele, a inspeção do CNJ é uma prática administrativa que tem sido adotada em todo o país para fazer uma radiografia da Justiça, identificar problemas, buscar soluções e agilizar a prestação jurisdicional, dando uma resposta mais célere para a sociedade.
“Diria que fomos inspecionados e é bom que se diga que a inspeção é um ato previsto na organização judiciária. Então inspeções e correições são atos próprios de um poder, segmento superior a outro e que devem ser realizados quando ao órgão superior parecer conveniente. Esse trabalho já foi realizado em outros quatro estados antes do Piauí e deve ser feito em outros e o CNJ está cumprindo com sua função”, explicou Raimundo Nonato Alencar.
O presidente ainda espera que o CNJ dê condições para fazer as devidas correções nos problemas identificados na Justiça do Piauí. Ele considera que deve haver mais empenho para melhorar a resposta da Justiça que é esperada pela população. “Para isso precisamos de melhor estrutura ou de meios para nos estruturar melhor”, finalizou.
Diário do Povo