
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O governador Wellington Dias informou que até
o mês de maio será conhecido o modelo de Parceria Público Privada (PPP) que vai garantir a construção da rodovia Transcerrados, que tem 430 quilômetros de extensão e que deverá custar entre R$ 450 milhões e R$ 500 milhões.Wellington Dias disse que vai haver a cobrança de pedágio para trafegar na região do cerrado.Ele explicou que o custo da Transcerrados será elevado, algo em torno de R$ 1,3 milhão o quilômetro , porque falta matéria-prima na área da obra. “O material terá que ser transportado de longas distâncias, o que vai encarecer o custo final da estrada”, destacou Wellington Dias.
O governador disse que até maio será anunciada esta Parceria Público Privada (PPP) e iniciada a obra da rodovia. A licitação deve acontecer ainda no primeiro semestre. O Governo irá autorizar a cobrança de pedágio que será feito pelos administradores da estrada.Wellington Dias garantiu que o Governo do Estado irá subsidiar a cobrança do pedágio até que a Transcerrados alcance o índice adequado de utilização, garantindo sua auto-suficiência. “O quilômetro de asfalto nos cerrados vai custar muito caro, porque não existe material disponível nas proximidades. A única maneira de se construir esta obra, que é necessária, é através de uma PPP”, explicou o governador.
A realização da PPP no Piauí prevê duas etapas da estruturação do projeto. A primeira fase, com duração estimada de seis meses, abrange estudo de demanda, análise técnica e jurídica, contato com investidores e modelagem financeira, entre outras atividades. Já a segunda fase, de aproximadamente doze meses - contados após o encerramento da primeira, inclui preparação de minutas de edital e contratos, implementação do procedimento licitatório e acompanhamento da licitação.
A Parceria Público-Privada é uma modalidade de concessão que atrai o investimento privado para a prestação de serviços públicos que não proporcionam retorno econômico satisfatório. Para complemento da remuneração, requer também parceiro público respaldado invariavelmente por garantias que impeçam os futuros governos de descumprirem o combinado.
Diário do Povo