
Justiça condena dois acusados de roubo em Oeiras e absolve terceiro
09/09/2025 - 10:46Sentença fixou pena de oito anos para dois réus e determinou soltura de um acusado por falta de provas
de acordo com estudo divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de EstatÃstica e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mÃnimo do trabalhador do PaÃs deveria ter sido de R$ 2.159,65 em março para que ele suprisse as necessidades básicas e da famÃlia. A constatação foi feita por meio da utilização da Pesquisa Nacional da Cesta Básica do mês passado, realizada pela instituição em 17 capitais do Brasil.
Com base no maior valor apurado para a cesta no perÃodo, de R$ 257,07, em Porto Alegre, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mÃnimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o mÃnimo deveria ter sido 4,23 vezes maior que o piso vigente, de R$ 510.
Em fevereiro deste ano, o valor do salário mÃnimo necessário era menor, de R$ 2.003,30 e correspondia a 3,92 vezes o mÃnimo em vigor. Em março de 2009, o valor necessário foi estimado em R$ 2.005,57, o que correspondia a 4,31 vezes o salário mÃnimo oficial na ocasião, de R$ 465,00.
O Dieese também informou que aumentou o tempo médio de trabalho necessário para que o brasileiro que ganha salário mÃnimo pudesse adquirir, em março de 2010, o conjunto de bens essenciais, na comparação com o mês anterior. Na média das 17 cidades pesquisas pela instituição, o trabalhador que ganha um salário mÃnimo necessitou cumprir uma jornada de 94 horas e 38 minutos em março para realizar a mesma compra que, um mês antes, exigia a execução de 88 horas e 52 minutos. Em março de 2009, a mesma compra necessitava a realização de uma jornada maior, de 96 horas e 12 minutos.