Prefeitura de Oeiras antecipa feriado do Dia do Servidor Público para segunda-feira, 27 de outubro
22/10/2025 - 16:31Expediente nas repartições municipais será normal no dia 28
O secretário de Governo do Piauí, Osmar Júnior (PCdoB), falou sobre o impasse envolvendo as indicações de diretores dos hospitais regionais do Estado e afirmou que a escolhas serão feitas pelo governador Wellington Dias (PT). Ele explicou que desta maneira o governador pretende garantir que as metas estipuladas para o setor serão executadas à risca.
"A escolha vai ser dele [governador Wellington]. Serão escolhidas pessoas que estejam aptas a executar as metas definidas para a saúde do nosso Estado", afirmou o secretário na tarde deste domingo (19).
A tendência é que o governador inicie as escolhas dos futuros gerenciadores dessas unidades de saúde por Teresina. Ao todo, 34 hospitais estão hoje sob a responsabilidade do Piauí e destes, apenas o HGV já tem um nome definido que é o do médico Gilberto Albuquerque que esteve por mais de 11 anos à frente do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). "Doutor Gilberto é um médico preparado", elogiou Osmar.
Os esclarecimentos feitos pelo secretário de Governo tornam infundados os desentendimentos entre alguns aliados da base do Palácio de Karnak que têm protagonizado discussões públicas por conta dessas indicações.
Progressistas e MDB não aceitam hospitais sob controle de Assis Carvalho
Presidido no Piauí pelo deputado estadual Júlio Arcoverde, uma espécie de irmão de criação de Ciro Nogueira, o Partido Progressistas, e o MDB, que tem como principais lideranças o deputado estadual Themístocles Filho e o senador Marcelo Castro, chegaram a um entendimento no final da última semana.
O líderes partidários concordaram que não indicarão nomes para qualquer cargo no interior do estado se entre esses cargos não estiverem o comando dos hospitais regionais.
O acordo é resultado de uma série de reuniões entre deputados do MDB e do Progressistas, que começaram a discutir o assunto desde quando aliados de Assis Carvalho, presidente estadual do PT, começaram a difundir a informação de que todas as direções regionais de hospitais seriam indicadas pelo deputado federal Assis Carvalho. A reação foi imediata.

Os dois partidos querem a observância dos critérios políticos pré-estabelecidos, segundo os quais, quem primeiro indica no interior é o grupo político mais votado. A segunda indicação de cargos no interior é feita pelo grupo que obteve a segunda maior votação para deputado estadual.
Em Oeiras o Hospital Regional Deolindo Couto é dirigido por um indicado do deputado federal Assis Carvalho, mas na eleição passada o seu candidato a deputado estadual, Dr. Francisco, só obteve 2 mil votos naquele município. Como os critérios estabelecem que o mais votado faz a primeira indicação e o primeiro cargo cobiçado geralmente é o hospital regional, o grupo de B. Sá Filho, que teve 7 mil e 600 votos, quer indicar a nova direção.
Respeitado os critérios pré-estabelecidos, como querem os partidos da base nãopetistas, em Oeiras, Dr. Francisco, com seus 2 mil votos, teria direito a fazer a segunda indicação de cargo estadual no município. Os critérios pré-estabelecidos mostram ainda que só indica para cargo no município aquele grupo que obteve pelo menos 20% da votação do primeiro colocado. Presidente estadual do PT, o deputado federal Assis Carvalho não quer que os critérios políticos pré-estabelecidos prevaleçam para a indicação dos diretores dos hospitais regionais.
Partidos altamente decisivos na quarta eleição de Wellington Dias, MDB e Progressistas não aceitam a imposição de Assis Carvalho e dizem que se os hospitais não estiverem na lista dos cargos para serem escolhidos por critérios, não indicarão nenhum outro cargo. Se seguidos rigorosamente os critérios políticos pré-estabelecidos, o deputado federal Assis Carvalho perderá pelo menos três importantes hospitais regionais: Oeiras, Esperantina e Floriano.