
Tributo às Mulheres

Se todas as mulheres se assemelhassem à grega Penélope que amou Ulisses, dedicando-lhe uma fidelidade inquestionável, o gênero feminino não seria tão desrespeitado.
Se todas as mulheres fossem guerreiras, destemidas e corajosas como a francesa Joana D’arc, os homens as valorizariam e as considerariam como sexo forte e não sexo frágil e/ou segundo sexo.
Se todas as mulheres fossem pesquisadoras e seguidoras da inconteste curiosidade da cientista polonesa Marie Curie, o mundo teria mais avanços no campo da ciência.
Se todas as mulheres explorassem sua inteligência corporal como a dançarina californiense Isabela Duncan explorou a sua, a harmonia entre mente e corpo seria estabelecida e a vida seria um baile de saudáveis emoções, porque teriam destreza para dançar todos os ritmos existenciais.
Se todas as mulheres buscassem desenvolver a competência da professora chilena Gabriela Mistral e fazer do ato de ensinar um profícuo caminho de libertação do homem, o mundo não teria tantos analfabetos.
Se todas as mulheres se alimentassem da espiritualidade e bondade da religiosa albanesa Madre Teresa de Calcutá, os verbos amar e ajudar estariam devidamente operacionalizados na alma humana.
Se todas as mulheres buscassem possuir a liderança e sensibilidade da israelita Golda Meir, a política teria novos e benfazejos rumos e consequentemente o universo seria menos desonesto, excludente e antiético.
Se todas as mulheres advogassem e levantassem a bandeira da americana Simone Beauvoir que preconizava: “Toda mulher tem direito de ter direitos”, não existiriam preconceitos contra a mulher.
Se todas as mulheres tivessem a motivação e determinação da escritora americana Helen Keller (cega-surda), compreenderiam que a nossa força e competência estão além de nossas limitações físicas, advêm da nossa capacidade de lutar contra as adversidades.
Se todas as mulheres se espelhassem no maior exemplo de mulher: A Virgem Maria, praticando as virtudes da bondade, da humildade e do perdão, alcançariam a plenitude eterna.
Em suma, que possamos nós, mulheres, seguir o arquétipo existencial destas heroínas, que foram arautas de si mesmas, entusiastas da sua própria beleza física e espiritual e principalmente estrelas pelo seu poder de ser vida, amor, coragem, encantamento, sabedoria, luz e história para o mundo.
Autoria: Profª. Rita de Cássia Neiva Santos Gama.
Supervisora Pedagógica da Sociedade Educacional Paulo Freire e Professora da Rede Estadual de Ensino.