Rondônia aumenta vigilância contra a Febre de Oropouche: Medidas e Ações Intensificadas
03/09/2024 - 08:01Orientações sobre Arboviroses em Rondônia
De acordo com dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil, publicado em 2021, a taxa de aleitamento materno exclusivo em crianças com menos de 6 meses no Brasil alcançou 45,8%. Embora esse percentual ainda seja considerado baixo, representa um avanço significativo em comparação aos números de décadas anteriores, quando, em 1986, a taxa era de apenas 3%.
Nos anos 70, as crianças brasileiras eram amamentadas, em média, por apenas dois meses e meio. Atualmente, essa média se elevou para 16 meses, ou seja, cerca de 1 ano e 4 meses de amamentação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu a meta de que, até 2025, ao menos 50% das crianças de até 6 meses sejam alimentadas exclusivamente com leite materno.
A expectativa do governo brasileiro é aumentar esse Ãndice para 70% até 2030. A ministra da Saúde, NÃsia Trindade, enfatizou: "Esperamos melhorar ainda mais esses números, visando a meta dos 70% de aleitamento materno exclusivo até os 6 meses, servindo de exemplo para outros paÃses". Ela ressaltou que o Brasil é referência em unir conhecimento cientÃfico, gestão eficaz e mobilização social em prol da saúde pública.
No primeiro dia da Semana Mundial da Amamentação, celebrada de 1º a 7 de agosto, o ministério destacou que o aleitamento materno é a forma mais econômica e eficaz de proteção para a redução da mortalidade infantil. A amamentação desempenha um papel crucial na saúde das crianças, prevenindo diarreias, complicações perinatais e infecções, que são as principais causas de morte entre recém-nascidos.
Além disso, a amamentação traz inúmeras vantagens para a saúde da mulher, reduzindo o risco de câncer de mama e ovário. O secretário adjunto de Atenção Primária à Saúde, Jersey Timoteo, afirmou: "A amamentação deve ser considerada um direito de crianças e mães, fundamental para a proteção da vida".
LaÃs Costa, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e mãe de duas meninas, compartilhou sua experiência. Com a primogênita, que nasceu com sÃndrome de Down, saiu da maternidade com fórmula prescrita, sob a crença equivocada de que a condição a impediria de mamar. Por outro lado, com a segunda filha, ela conseguiu amamentá-la ao deixar a maternidade.
"Minha primogênita nasceu com uma cardiopatia e sabemos que o leite materno é o melhor alimento disponÃvel. Ele oferece benefÃcios ainda mais significativos para aqueles que precisam de maior proteção. Meu questionamento é: por que a minha filha que necessitava de mais proteção foi privada deste direito fundamental?", refletiu LaÃs.