
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
Após divulgação de que, em função de investigação da Polícia Federal, o Tribunal de Justiça do Piauí determinou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de sete deputados estaduais, os parlamentares contrataram uma assessoria jurídica especializada para o caso.
O advogado Williame Guimarães recebeu a incumbência de buscar informações sobre as investigações junto à Polícia Federal. O deputado Ismar Marques (PSB) (foto) explicou que, como o caso corre em segredo de Justiça, somente um advogado com autorização poderá ter acesso ao processo e que, até agora, nem mesmo os supostos investigados sabem o teor do material. “Os deputados contrataram o advogado Williame Guimarães que, através de procurações assinadas pelos parlamentares em seu nome, vai ter acesso as informações”, disse Ismar Marques.
Williame Guimarães disse que vai representar todos os deputados citados na imprensa , ou seja, o presidente da Assembleia, Themístocles Sampaio Filho, Antônio Uchoa, Mauro Tapety, Kleber Eulálio, Robert Rios, Flora Izabel e Ana Paula.
O advogado acredita que até a próxima semana a Polícia Federal deve responder a solicitação feita por ele.
Quebra de sigilo
O desembargador Haroldo Rehem, do Tribunal de Justiça do Piauí, determinou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de sete deputados estaduais do Piauí. Ele atendeu a solicitação da Polícia Federal que investiga suposta irregularidade em pagamentos feitos aos parlamentares.
Entre os parlamentares citados, há a informação de que, possivelmente, a Polícia Federal tenha estranhado o pagamento a deputados em valores acima de R$ 100 mil, feitos com cheques pela tesouraria do Poder Legislativo. Esse dinheiro, segundo se apurou, seria relativo a consórcio feito entre os parlamentares que passam a descontar mensalmente de seus contracheques.
Pelas regras do consórcio, o deputado que é sorteado, recebe um cheque em torno de R$ 150 mil e passa a ter descontado mensalmente do contracheque a importância de R$ 5 mil. Portanto, o dinheiro não é público, pois pertence a cada parlamentar que autoriza o desconto de seu salário.